Ex-satanista e escritor Daniel Mastral morre e detalhe na cena de morte chama atenção

Foto: Reprodução/Site oficial

Por: Luana Maia

12/08/2024 - 16:08 - Atualizada em: 12/08/2024 - 16:27

O ex-satanista e escritor Daniel Mastral teve rumo da sua investigação de morte alterado. Um detalhe na sua cena de morte foi o que chamou a atenção.

O escritor morreu com um tiro na cabeça no último domingo (4), em Barueri, São Paulo.

A principal teoria da investigação era de assassinato, que era levantada pelos amigos do escritor.

Na cena, a Polícia Civil encontrou um revólver com apenas uma bala disparada.

A arma estava na mão esquerda de Daniel Mastral, que era canhoto.

O ponto fez os peritos classificarem o caso como “suicídio consumado”.

O carro do escritor e o celular dele foram apreendidos e passarão por perícia.

Os amigos do escritor não acreditavam que a morte dele tenha sido suicídio.

“Não aceito ninguém falando isso” desabafou o influenciador Victor Stavale em suas redes sociais.

Daniel Mastral e seu filho. Foto: Reprodução/Site oficial

Quem foi Daniel Mastral

Marcelo Ferreira nasceu em 9 de março de 1967 e usava o pseudônimo de ‘Daniel Mastral’ desde 1999.

Foi autor de mais de 30 livro e ganhou maior reconhecimento pela obra ‘Filho do Fogo’.

Em 2018, o filho de Daniel morreu aos 15 anos. Três anos depois, em 2021, sua esposa também morreu, após ter uma parada cardíaca.

Daniel ganhou fama por se apresentar como satanista, mas recentemente havia anunciado ter se afastado da crença filosófica para iniciar na igreja evangélica.

Ele afirmava ter participado de uma sociedade secreta por oito anos.

Em entrevista ao Podbençãos Daniel revelou como saiu do satanismo após um encontro com um pastor evangélico.

“Eu fui invadido por uma paz que eu não tenho como explicar. Abracei ele [o pastor] com toda a força que eu tinha e falei: ‘pastor, pelo amor de Deus, ora por mim porque vão querer me matar. Sempre foi ensinado que satanismo não tem volta, que vão acabar comigo, que vou morrer”, afirmou o escritor.

No depoimento ele diz que sofreu perseguições e ameaças após se recusar a cumprir um ritual prometido, mas que recentemente não era mais “incomodado” e sofria apenas com o “desdém”.

*Com informações do ND+*

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Luana Maia

Estudante de jornalismo e estagiária do OCP News