O ex-diretor do Procon de Santa Catarina, Roberto Salum, foi indiciado por assédio sexual e porte ilegal de arma de fogo. A Polícia Civil concluiu os dois inquéritos policiais que investigavam as denúncias contra ele o indiciou pelos dois procedimentos nesta sexta-feira (12).
Um dos inquéritos havia sido instaurado na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso da Capital. A vítima, que foi contratada recentemente, denunciou o ex-diretor por assédio sexual, importunação sexual e porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil ouviu doze pessoas e efetuou diversas diligências investigativas, com elaboração de relatórios técnicos de investigação.
Já o segundo inquérito policial foi instaurado na 1ª Delegacia de Polícia da Capital e apurou a prática de crimes contra a honra e de intimidação sistemática, praticados pelo referido ex-diretor do Procon.
Os policiais ouviram várias pessoas e juntaram 16 denúncias e reclamações registradas no Sistema de Ouvidoria do Estado de Santa Catarina, que noticiavam atos de intimidação e pressão psicológicas em desfavor dos servidores do Procon
Durante as apurações, as delegacias trocaram informações e compartilharam depoimentos. Com base no material apurado, a Polícia Civil concluiu que “restou claro que o investigado estava armado por diversas vezes, de forma velada e em outras de forma ostensiva, sem a devida autorização para o porte”.
Roberto Salum foi afastado da diretoria do Procon de Santa Catarina em 29 de março.