“Esse episódio não combina com o nosso estado e com as condições de segurança pública de Santa Catarina”.
A frase foi entonada pelo governador, Carlos Moisés, em entrevista coletiva à imprensa, ao lado da cúpula da segurança pública, na tarde desta quarta-feira, na sede do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma. O assunto: os desdobramentos do trabalho em conjunto que apura a maior ação criminosa registrada no estado. A frase foi repetida por demais autoridades presentes, inclusive pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
“Por isso, as nossas forças policiais, o Ministério Público, e todas as instituições, nas esferas estaduais e federais, estão todas engajadas para que possamos elucidar esse caso”, assegurou.
O governador também atualizou o estado de saúde do soldado da Polícia Militar de Criciúma, Jeferson Luiz, Esmeraldino, de 32 anos, baleado no abdômen por um tiro de fuzil em confronto com os criminosos.
“O quadro inspira ainda muitos cuidados. Ele ainda está respirando de forma mecânica, mas temos a esperança, com o apoio dos profissionais da medicina, de que iremos resgatá-lo”
Memorável
Salvaro fez uma analogia do episódio com os atentados do fatídico 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
“Aquilo que ocorreu naquela madrugada de segunda para terça-feira, na nossa cidade, que como a própria imprensa nacional caracterizou como uma cidade pacífica, ficará marcada assim como esse atentado ficou para os americanos”.
O chefe do Poder Executivo criciumense ainda falou sobre a atuação da polícia no momento do crime, que evitou o confronto com os criminosos, que estavam com armamento de guerra, explosivos e mantendo, ao menos, seis reféns.
“No nosso ponto de vista, entendemos que a polícia agiu de forma correta, porque o propósito é preservar e salvar vidas. O que aconteceu não combina com a nossa cidade e com o estado de Santa Catarina. Parabenizo o comprometimento e a transparência do governo que está levando informação para as pessoas que precisam”, emendou.
Salvaro também elogiou o trabalho da imprensa local.
“Acompanhando pelas redes sociais, havia muitas informações falsas, que nada contribuíram. Mas a imprensa, sempre comprometida, levou a informação que precisava”, complementou.
Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:
Telegram Jaraguá do Sul