O trabalho para o resgate do corpo de um homem que morreu no Pico do Jurapê, em Joinville.
Na manhã desta segunda-feira (18), equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC), da Polícia Militar de Santa Catarina, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville e do Grupamento de Resgate em Montanha, formaram um grupo de ação.
A missão é composta por especialistas em salvamento em altura e operações em regiões montanhosas de cada uma das instituições envolvidas.
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Esses profissionais estão trabalhando em conjunto para planejar essa complexa operação de resgate.
Devido às condições climáticas, a missão não pôde ser realizada durante o fim de semana.
Com 1.124 metros de altitude, o Pico do Jurapê é uma região caracterizada por declives íngremes, rochas soltas e vegetação densa, o que aumenta os desafios enfrentados pela equipe.
O Corpo de Bombeiros Militar tem mobilizado diversos profissionais e equipamentos para essa missão.
As buscas foram realizadas por via aérea com a equipe do helicóptero Arcanjo 3, do Batalhão de Operaões Aéreas do CBMSC, cães de busca e resgate, além dos bombeiros que se deslocaram ao terreno foram empregados na operação.
Devido às dificuldades de acesso ao local onde o corpo foi visualizado pela equipe do helicóptero Águia 1, do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, mas equipes não conseguem chegar ao ponto por terra.
As aeronaves têm sido utilizadas para transportar os bombeiros até os locais mais próximos possíveis.
A estratégia a ser adotada pela equipe será definida com base nas condições climáticas, priorizando a segurança dos profissionais e buscando realizar o resgate o mais rapidamente possível, de modo a trazer conforto aos familiares.
Cronologia do incidente
Bruno Corrêa, de 29 anos, realizou a trilha ao Pico Jurapê no dia 6 de novembro.
No dia 7 de novembro, ele fez contato com familiares informando que havia chegado ao cume, mas que, no retorno, havia se perdido e estava machucado.
Durante o contato, encaminhou sua localização.
A partir desse momento, as buscas foram iniciadas.
No entanto, ao chegar ao local indicado, a vítima não foi encontrada.
No dia 11 de novembro, o Corpo de Bombeiros Militar foi chamado para prestar apoio nas buscas.
Foram enviados dois cães de busca, para realizar o trabalho.
Na região, os bombeiros enfrentaram obstáculos como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros, o que complicou os esforços.
Além disso, operadores de drones equipados com câmeras térmicas foram deslocados para o cume da montanha a fim de auxiliar nas buscas.
No dia 13, a equipe do helicóptero da Polícia Militar avistou, em uma fenda na montanha, a mochila e a barraca da vítima.
Trinta e seis metros abaixo desse ponto, os PMs localizaram o corpo.
O local é composto por grandes paredes de pedra, o que aumenta a complexidade do resgate.