O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a condenação do homem que matou o pai por não gostar de ouvir seus conselhos para que deixasse a ociosidade de lado. A Promotora de Justiça Cassilda Santiago Dallagnolo atuou no Tribunal do Júri, conduzindo a acusação. Os jurados reconheceram o crime de homicídio qualificado, com emprego de fogo. O Juízo, por sua vez, fixou a pena em 17 anos e 26 dias de reclusão em regime inicial fechado.
O fato aconteceu em 1º de abril de 2018, no bairro Centenário, em Lages. Segundo consta nos autos, naquela madrugada o réu Jonathan Oliveira de Lima, conhecido como “Alemãozinho”, atacou o pai com uma faca, causando várias lesões em seu corpo.
Na sequência, ele incendiou a casa onde ambos moravam para assegurar a execução do crime e também para simular outra causa para a morte do homem. A residência foi totalmente destruída pelo fogo e a vítima morreu carbonizada, conforme cita o laudo cadavérico.
Alemãozinho matou o próprio pai por não gostar de ouvir conselhos para que deixasse a ociosidade de lado e adotasse um novo estilo de vida. Ele foi julgado e condenado quatro anos e oito meses após o homicídio e possui outros antecedentes criminais.
A Promotora de Justiça Cassilda Santiago Dallagnolo diz que a justiça foi estabelecida pelo Conselho de Sentença. “Os jurados analisaram todos os detalhes do crime e concluíram que o caminho era a condenação, para alívio da sociedade lageana”, diz ela.