Uma moradora de Orleans acionou a Polícia Militar duas vezes no mesmo dia após sofrer uma tentativa de estupro e furto. Os crimes teriam sido praticados pelo ex-companheiro da vítima.
Segundo a PM, os crimes foram registrados na tarde desse domingo. Na primeira ocorrência, a mulher relatou que estava em casa, no Centro de Orleans, quando o ex foi até o local e tentou estuprá-la. O homem também teria oferecido dinheiro em troca de sexo e tentou agarrá-la.
Depois, o suspeito teria furtado cerca de R$ 300 da carteira da ex, além de ofendê-la com palavras de baixo calão. O homem conseguiu fugir antes de a guarnição chegar na residência.
Logo na sequência, a PM foi mais uma vez chamada. A moradora informou que, logo após a polícia registrar o boletim de ocorrência, o ex retornou de moto até a casa e voltou a fazer ameaças, inclusive de morte.
A polícia informou que conseguiu deter o suspeito durante rondas. Ele foi encontrado no trabalho e negou as acusações. Em depoimento, ele teria informado que a ex toma medicamentos e faz uso de drogas e, por isso, estaria alterada. O homem foi encaminhado para a delegacia.
Ainda na região, outros casos de agressão contra mulheres foram registrados. Somente em Imbituba, foram três no fim de semana. Em um deles, um homem foi preso após dar socos na companheira, no bairro Vila Esperança. Em Itapirubá, uma vítima chamou a PM após ter o cabelo puxado pelo ex e sofrer ameaças de morte. O suspeito conseguiu fugir. No bairro Paes Leme, uma mulher precisou ser levada ao hospital após ser agredida pelo namorado enquanto o casal voltava de uma festa. O homem não foi localizado.
Pedido de socorro
O atendente de uma lanchonete acionou a polícia após uma mulher mostrar a mão com um sinal com “X”, na noite de sábado. A vítima havia sido ameaçada pelo companheiro, que foi preso por suspeita de violência doméstica. O caso foi registrado em Criciúma. Criada em junho de 2020 pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a campanha visa orientar a sociedade que, com um “X” na palma da mão, a mulher vítima de violência pode pedir ajuda em qualquer estabelecimento comercial para que o atendente acione a polícia.
Com informações do Diário do Sul