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Em Joinville, Gaeco e Polícia Civil realizam operação contra fraude milionária em plataforma de e-commerce

Foto: MPSC/Divulgação

Por: Claudio Costa

17/06/2025 - 08:06 - Atualizada em: 17/06/2025 - 08:55

Na manhã desta terça-feira (17), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e a Polícia Civil deflagraram a Operação Override, em apoio à 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville.

Na operação foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Joinville, em uma investigação que teve como objetivo combater fraudes eletrônicas efetuadas contra uma das gigantes plataformas de e-commerce.

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Combates a Estelionatos de Joinville juntamente com a equipe do CyberGAECO e os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Joinville, que acolheu o requerimento apresentado para obtenção das medidas cautelares cumpridas neste dia e que compreendem ainda a indisponibilidade de bens e o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.

Durante a investigação foi constatado que os investigados invadiam contas nesta plataforma digital, responsável pela venda e entregas de mercadorias de empresas parceiras.

Os estelionatários alteravam o valor dos produtos anunciados para muito abaixo dos praticados no mercado.

Após as modificações e a partir de contas falsas criadas nesta mesma plataforma, eles realizavam a compra de produtos, em grandes quantidades, os quais eram entregues ainda no mesmo dia.

Na maioria dos casos, os produtos tiveram seu valor reduzido em mais de 90%, causando um prejuízo para a plataforma de e-commerce em mais de R$ 1 milhão.

No contexto de tecnologia da informação, o termo Override indica alteração de configurações originais em um sistema, substituindo dados, métodos ou configurações previamente definidos.

“Na presente investigação, o termo designa a conduta dos investigados que deliberadamente manipulavam os valores reais de produtos, em uma plataforma de e-commerce, modificando os preços originais para valores bem abaixo dos praticados. Após a alteração, adquiriam os produtos modificados, lesando a empresa vendedora, caracterizando assim à fraude eletrônica”, informou o Gaeco em nota.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.