Em sessão realizada na quarta-feira (12), o Tribunal do Júri da Comarca de Pinhalzinho acolheu a tese apresentada pelo Promotor de Justiça Bruno Poerschke Vieira e condenou Joel de Oliveira e Dionathan Luan de Castro por espancarem Mauri Antônio Vassoler até a morte. O crime ocorreu em maio de 2022 no município de Nova Erechim.
Os réus foram condenados pela prática de um homicídio duplamente qualificado por meio cruel, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima. Joel de Oliveira foi sentenciado a 19 anos e 10 meses de reclusão, já Dionathan Luan de Castro a 14 anos também de reclusão. Ambos terão de cumprir a pena em regime inicial fechado.
Conforme a denúncia oferecida pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), na noite de 6 de maio de 2022, os réus e a vítima estavam ingerindo bebidas alcoólicas em um bar no Centro de Nova Erechim. Na sequência, Dionathan e Joel deixaram o estabelecimento comercial em um veículo conduzido por um amigo e determinaram que ele os deixasse no bairro Francisca Cremonini, porque sabiam que a vítima morava no local.
Então, ao chegar no bairro, os réus ficaram escondidos esperando pela vítima. Tão logo Mauri se aproximou do local, os condenados o surpreenderam, oportunidade em que iniciaram as agressões contra ele, imobilizando-o com golpe mata-leão na região do pescoço e o jogando ao chão já desmaiado.
Na sequência, passaram a agredir a vítima de forma mais brutal, com inúmeros chutes e socos na região da cabeça e em várias partes do corpo dela, sem que pudesse esboçar qualquer movimento de defesa, uma vez que já estava deitado e agonizando no chão, causando-lhe a “morte por ferimentos crânioencefálicos”.
Após constatarem a morte da vítima, os réus fugiram do local. Cabe recurso da sentença, mas aos condenados foi negado o direito de recorrer em liberdade e eles seguem presos preventivamente.