A dona de uma floricultura assassinada a tiros, no dia 10 de setembro, em Garuva, no Norte catarinense, foi morta por engano, de acordo com a Polícia Civil.
O delegado Eduardo Defaveri afirmou que as investigações apontam que Miriam Hatsue Abe teria sido confundida com uma familiar.
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No dia do crime, um homem e uma mulher chegaram à floricultura em um carro e chamaram por Miriam.
Quando ela se aproximou, foi atingida por pelo menos quatro tiros, disparados pela mulher, e não resistiu aos ferimentos.
No dia 23 de setembro, o homem suspeito de participar do crime foi preso. A mulher ainda está foragida.
“A Miriam teria sido confundida com uma familiar dela, que teria um terreno na cidade de Contenda (PR), que era objeto de um litígio. Esse litígio era capitaneado por ela [a familiar], numa ação de reintegração de posse, contra o irmão do indivíduo que foi preso”, explicou Defaveri.
Ainda de acordo com o delegado, a familiar havia cadastrado, no processo, o endereço da floricultura e residência de Miriam, o que teria feito com que a dupla que cometeu o crime errasse o alvo.
Miriam era casada e tinha três filhos. Ela foi sepultada no dia 11 de setembro.
