Dia Internacional do Cão de Busca e Resgate é comemorado neste domingo (28)

Foto: CBMSC/Divulgação

Por: Claudio Costa

28/04/2024 - 09:04 - Atualizada em: 28/04/2024 - 09:21

Em todo o mundo, no último domingo do mês de abril, comemora-se o Dia Internacional do Cão de Busca e Resgate.

O cão é treinado para procurar alguém que ele nunca viu, em um local que ele nunca esteve, em troca de carinho e interação, pois para eles as buscas não passam de uma brincadeira.

Em Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros Militar é referência internacional no assunto e utiliza este tipo de serviço especializado para encontrar de forma mais rápida as vítimas em casos de desastres de origem natural ou tecnológica, em ocorrências envolvendo busca terrestre, intervenções em áreas deslizadas, busca e resgate em estruturas colapsadas e em salvamento aquático.

Por volta dos anos 2000, a corporação iniciou um movimento no Estado para integrar os cães às suas operações de busca e salvamento.

“Vimos essa necessidade, fomos buscar referências no exterior e trouxemos para Santa Catarina o conceito de certificar previamente o cão antes de colocá-lo em ocorrências reais”, afirma o coronel Walter Parizotto, presidente da Coordenadoria de Busca e Resgate com Cães do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

Segundo ele, este é o momento em que mais estamos precisando da utilização e do preparo destes cães em todo mundo.

Atualmente a corporação conta com 16 cães ativos e com certificação válida para atuação, além de estar com dois cães em treinamento e vários já aposentados.

Para participar dos eventos de certificação o cão precisa estar com a saúde em dia, ter passado por um treinamento mínimo, ter pelo menos 18 meses e no máximo oito anos, para que tenha um tempo saudável de atuação.

Demonstrar habilidade de controle, capacidade de trabalhar em equipe, de seguir seu condutor e encontrar uma vítima são alguns dos desafios para os quais eles são treinados.

São realizadas, em média, duas certificações por ano e são momentos em que o cão precisa provar que está apto para atuar naquela especialidade.

Aprovado nos testes, a certificação tem validade de três anos. Essas provas antecedem a aplicação dos cães em ocorrências reais, pois é necessário medir a qualidade técnica deles.

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.