Uma denúncia feita ao 14º Batalhão de Polícia Militar (14º BPM) resultou na prisão de um homem de 33 anos por pedofilia na cidade de Marechal Floriano, no Espírito Santo. O cumprimento de três mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Jaraguá do Sul ocorreu nesta quarta-feira (8).
Além do apoio de policiais militares do 14º BPM e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Santa Catarina (GAECO/SC), a ação contou com a atuação da Polícia Militar do Espírito Santo e do GAECO/ES.
O pedófilo foi preso no distrito de Araguaia, em Marechal Floriano. Na residência dele, foram apreendidos dois aparelhos telefônicos com material de pornografia infantil, aliciamento de crianças e adolescentes de várias regiões do país. Também foi recolhido um HD externo.
Na empresa onde o homem trabalha, foram apreendidos cinco DVDs com diversas fotos de pornografia infantil. Também foram recolhidos vários HD’s e um roteador wireless utilizado na prática criminosa. Todos os equipamentos foram encaminhados para perícia.
Na cidade de Colatina, foram apreendidos aparelhos eletrônicos e demais provas que serão periciadas pelo Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina. O pedófilo foi preso em flagrante pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Marechal Floriano.
Denúncia e apuração
O trabalho de apuração das informações começou em 2018, quando o 14º Batalhão recebeu denúncias de aliciamento e de pornografia infantil envolvendo crianças e adolescentes em Jaraguá do Sul. Tudo era feito através da internet.
As informações foram repassadas ao Ministério Público de Jaraguá do Sul, que instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), que foi subsidiado com vários Relatórios Técnicos Operacionais efetuados pelo 14º BPM. Diante da consistência dos fatos, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou medidas cautelares.
O homem identificado pela PM e pelo MPSC utilizava perfis falsos nas redes sociais para se aproximar das vítimas, aliciar e trocar imagens pornográficas. No aparelho celular do preso foi identificado um perfil falso no Instagram.
O criminoso mantinha diálogos com suas vítimas, na sua grande maioria crianças e adolescentes. O modo de iniciar a conversa com as vítimas era sempre o mesmo. Ele perguntava se o menor era primo de uma menina chamada Larissa.
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