Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Crime que chocou Florianópolis segue para Promotoria de Justiça que atua no Tribunal do Júri

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por: Ewaldo Willerding Neto

25/11/2025 - 17:11 - Atualizada em: 25/11/2025 - 17:47

O assassinato da professora Catarina Kasteb, crime que chocou Florianópolis no fim de semana, segue sob rigoroso acompanhamento do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Agora, o caso foi distribuído para a 36ª Promotoria de Justiça da Capital, com atribuição no Tribunal do Júri, que aguarda a conclusão do inquérito policial. A atuação imediata da Promotoria de Justiça de plantão no fim de semana garantiu a prisão preventiva do suspeito.

A Promotoria de Justiça de plantão da Capital atuou durante o fim de semana e requereu a homologação do flagrante do suspeito e a conversão da prisão em preventiva. O Promotor de Justiça Cristian Richard Stahelin Oliveira, que atendeu o caso, afirmou que, em quase 30 anos de atuação, poucos casos lhe causaram tanta perplexidade pela gravidade e pela violência envolvida.

“Como Promotor de Justiça plantonista esse caso causou perplexidade e indignação. A vítima foi brutalmente assassinada enquanto se encaminhava para uma atividade de lazer, em plena luz do dia e num local público. O Ministério Público de Santa Catarina está empenhado, com toda a sua energia, através dos Promotores e Promotoras de Justiça, a combater toda e qualquer forma de violência de gênero”, afirmou.

Clique e assine o Jornal O Correio do Povo!

O Ministério Público de Santa Catarina atua de forma repressiva e preventiva no enfrentamento à violência contra a mulher, além de combinar estratégias de proteção, educação e articulação interinstitucional. Por meio de campanhas preventivas, protocolos de atuação e parcerias entre instituições, o MPSC busca garantir que mulheres e meninas estejam protegidas antes mesmo de uma agressão ocorrer.

Entenda o caso:

Foto: Reprodução/PCSC

A estudante de pós-graduação Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na sexta-feira, 21/11, com sinais de violência na região da Praia do Matadeiro, em Florianópolis. Catarina saiu de casa por volta das 6h50, na sexta-feira, para uma aula de natação, de acordo com o relato do companheiro dela no boletim de ocorrência.

Ao perceber a demora de Catarina em retornar para casa, o companheiro da professora acionou a Polícia Militar por volta das 12h, após confirmar que ela não tinha comparecido à aula de natação.

Ao ser preso, Giovane Correa Mayer, de 21 anos confessou ter matado a jovem. Segundo as investigações, o homem teria estrangulado a vítima e cometido violência sexual, antes de abandonar o corpo na trilha. O caso agora segue para a 36ª Promotoria de Justiça da Capital, com atuação no Tribunal do Júri.

Em caso de violência, denuncie!

Se você foi vítima de violência ou assédio, denuncie:

  • Na Promotoria de Justiça da sua cidade, confira os endereços e meios de contato neste link.
  • Na Ouvidoria do MPSC através do telefone (48) 3229-9306, pelo e-mail [email protected], ou pelo site. Ou pelo 127
  • Também é possível entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SEAC) pelo telefone (48) 3330-2570. Além disso, o MPSC também conta atendimento presencial em Florianópolis e Postos de Atendimento ao Cidadão em Lages, Joinville, Balneário Camboriú, Brusque e São José. Para conferir os endereços, clique aqui.
  • Procure a delegacia de Polícia Civil da sua cidade.
  • Em caso de emergência, ligue para a Polícia Militar por meio do disque 190.

Nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o caso de feminicídio ocorrido na última sexta-feira (21/11), na trilha do Matadeiro em Florianópolis. Os laudos periciais indicam que a vítima foi morta por asfixia provocada por estrangulamento. A Polícia Civil ainda aguarda a conclusão de outros laudos periciais para serem juntados ao Inquérito Policial. Novas diligências estão sendo feitas e a investigação está sendo realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Também foi reaberta a investigação sobre um crime de estupro ocorrido em 2022, contra uma idosa de 69 anos, no qual, o autor do feminicídio figura como testemunha. Essa investigação ficará sob a responsabilidade da DPCAMI da Capital.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.