Confirmada primeira morte do ano por Gripe A em Jaraguá do Sul

Por: OCP News Jaraguá do Sul

19/04/2017 - 17:04 - Atualizada em: 21/04/2017 - 09:16

A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Jaraguá do Sul recebeu nesta quarta-feira (19) o resultado de exames que confirmam a primeira morte em decorrência do vírus Influenza, a chamada Gripe A, tipo H3, neste ano no município. De acordo com o secretário de Saúde, Jonas Germano Schmidt, trata-se de um paciente de 58 anos, doente crônico, que morreu no dia 11 de abril, depois de ter sido atendido  no Hospital e Maternidade Jaraguá com sintomas da doença, no dia 6 de abril.

 

Os exames foram feitos pelo Laboratório Central, em Florianópolis.
A orientação é que a população deve ficar atenta aos cuidados com a gripe. A Prefeitura informa que a medicação usada no tratamento, o Tamiflu, está disponível em toda a rede pública de saúde (unidades básicas, Pama 1, farmácias básica e especializada e PS dos hospitais), mesmo que o paciente tenha sido atendido por médico particular.
Em 2016, foram registradas, em Jaraguá do Sul, sete mortes de pessoas por Influenza.

Saiba mais:

A doença

A influenza, normalmente conhecida como gripe, é uma doença grave que causa danos à saúde das pessoas há muitos séculos. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os vírus A e B apresentam maior importância clínica. Estima-se que, em média, o tipo A causa 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio do tipo B. Os tipos A e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais e, também, por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas. Em geral, essas são associadas ao aumento das taxas de hospitalização e de mortes por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam doenças crônicas e fatores de risco. O vírus C raramente causa doença grave.

Transmissão

O vírus é transmitido a partir das secreções respiratórias, podendo também sobreviver algumas horas em diversas superfícies tocadas frequentemente, de madeira, aço e tecidos. A partir do contato com um doente ou com uma superfície contaminada, o vírus pode penetrar pelas vias respiratórias, causando lesões pulmonares, que podem ser graves e até fatais, se não tratadas a tempo. Os vírus influenza circulam durante todo o ano, intensificando-se principalmente no período de inverno, quando as pessoas buscam se abrigar do frio em ambientes fechados, o que favorece a transmissão. A transmissão ocorre principalmente em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados. Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes.

Os sinais e sintomas são:

-Febre alta

-Calafrios

-Tosse, que pode ser seca ou com expectoração

-Dor de cabeça

-Dor de garganta

-Cansaço

-Dor muscular

-Coriza

Complicações

Pessoas de todas as idades são susceptíveis à infecção pelo vírus influenza. Porém, a evolução geralmente tem resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas. Alguns casos podem evoluir com complicações. As complicações mais comuns são: pneumonia bacteriana e por, outros vírus, sinusite, otite e desidratação. Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolverem complicações graves, especialmente aqueles com condições e fatores de risco para agravamento, entre esses: gestantes, adultos com idade maior que 60 anos, crianças com idade menor que dois anos e indivíduos que apresentem doença crônica, especialmente doença respiratória crônica, cardiopatia, obesidade (IMC ≥ 40), diabetes descompensada, síndrome de Down e imunossupressão e imunodepress