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Computadores com alto desempenho se tornam importante ferramenta para a DIC de Jaraguá do Sul

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Claudio Costa

09/10/2020 - 09:10 - Atualizada em: 09/10/2020 - 09:21

Desde 2018, a DIC (Divisão de Investigação Criminal) usa uma importante ferramenta para os inquéritos e também na captura de foragidos da Justiça. Dois computadores com grande capacidade de processamento são utilizados no trabalho feito pelos agentes e têm sido fundamentais na investigação de crimes graves.

O delegado titular da divisão, Daniel Dias, explica que os computadores suportam softwares específicos e conseguem rodar uma grande quantidade de informações de forma simultânea. Com palavas-chaves, eles também realizam buscas em bancos de dados abertos e também de acesso restrito aos policiais civis.

“Com isso, a gente consegue, por exemplo, estabelecer os vínculos da pessoa investigada, quais as amizades dela, com quem ela anda e o que ela faz. Outra utilidade é o processamento de laudos de aparelhos telefônicos. O que nós levávamos semanas, hoje nós fazemos em dias”, comenta o delegado.

Dias ressalta que as máquinas foram adquiridas com recursos oriundos das transações penais feitas pelo Ministério Público de Santa Catarina. O projeto para a adquirir os equipamentos foi feito pela Associação Amigos da Segurança do Vale do Itapocu.

“A associação teve um papel fundamental nessa aquisição, porque o Estado não disponibilizou. Por causa da burocracia, é muito difícil comprar computadores com essa capacidade de processamento. A associação entendeu e nos ajudou com o projeto de adquirir essas duas máquinas”, destaca.

Aumento nas prisões

O delegado revela que houve um aumento de prisões após o início do uso dos computadores. Foragidos da Justiça estão sendo encontrados em cidades vizinhas e também em outros estados, um deles estava foragido após cometer um homicídio há 14 anos.

Para Dias, ainda há necessidade de melhoria da infraestrutura da DIC, pois o efetivo da divisão praticamente dobrou com a chegada dos agentes da antiga Divisão de Furtos e Roubos. Com mais policiais civis, há a necessidade de maior investimento em novos equipamentos.

“Com mais agentes, o número de prisões aumentou. E também aumentou o volume de trabalho. Com isso, o processamento de informações é ainda maior. Nós estamos vivendo um momento de adquirir três ou quatro novas máquinas”, frisa.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.