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Comoção marcou despedida ao taxista jaraguaense morto por dupla de assaltantes

Por: Claudio Costa

30/11/2017 - 07:11

Parentes, amigos e colegas de profissão se reuniram na tarde de quarta-feira (29), em Jaraguá do Sul, para a cerimônia de cremação do taxista Allan Tietz, morto por assaltantes. Nelson Tietz, pai de Allan, chegou no local ao lado da mulher Sandra e do filho Allison, por volta das 15 horas. “Eu acho que valeu a pena achar o Allan. Agora, a gente está em paz porque encontrou ele. Também porque a gente sabe que ele vai descansar. A Justiça quem faz é o juiz e o homem lá em cima que sabe o que faz”, comentou Nelson.

A cerimônia foi comandada pelo padre Dulcio Antônio de Araujo, pároco da igreja São Judas Tadeu. Em um discurso emocionado, o religioso lembrou que Jesus também foi assassinado. “É um momento de muita dor e sofrimento para a família, para a comunidade e para os taxistas. Sabemos que Jesus também foi assassinado, pregado na cruz. Estamos vivendo a experiência do assassinato cruel que o Allan enfrentou. Nós só conseguiremos superar esse sofrimento, essa revolta sabendo que Jesus no seu último suspiro disse: Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”, disse o padre.

Cerimônia de cremação do taxista Allan Tietz | Foto Eduardo Montecino/OCP

Allan desapareceu no fim da tarde do dia 22 de novembro após aceitar fazer uma corrida para Curitiba. O carro do jovem foi encontrado dois dias depois na capital paranaense, sem as rodas, rádio, bateria e outros itens, além de ter marcas de sangue na parte interna. Após seis dias de buscas e investigações, o corpo da vítima foi encontrado com ferimentos feitos com arma branca em uma estrada nas proximidades do pedágio de Garuva, no Norte de Santa Catarina

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Um dos amigos presentes na cerimônia foi o mecânico Jorge Antônio, 47 anos. Ele foi vizinho de Nelson, amigo e mecânico. Viu Allan crescer e também cuidava dos seus carros. “O Allan era uma pessoa boa. Conheço ele há anos, eu conheço o Nelson e era vizinho dele. Quando a gente saia junto, dizia ao Nelson que ele tinha filhos de ouro. O Allan era uma pessoa excepcional, que não fazia mal para ninguém. Era um piá realmente incrível”, lembra Jorge.

Ao fim da cerimônia, o padre Dulcio chamou amigos e parentes para ficar ao redor do caixão de Allan. Todos se abraçaram e rezaram o Pai Nosso. Uma chuva de pétalas de rosa finalizou a despedida do taxista.

A Polícia Civil continua investigando o caso e segue na busca dos dois suspeitos. Os irmãos Patrick e Jonatan Machado Fuckner já têm mandados de prisão emitidos pela Justiça, mas o paradeiro deles é desconhecido.

Polícia Civil divulgou as fotos dos suspeitos de cometer o crime | Foto Reprodução/OCP

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.