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Caso Karol e Gabi: Acusados de assassinato de amigas são condenados a mais de 100 anos de prisão

Foto: Arquivo Pessoal

Por: OCP News Criciúma

30/11/2023 - 11:11 - Atualizada em: 30/11/2023 - 13:12

O último júri popular do ano da Comarca de Araranguá, realizado nesta quarta-feira, condenou os réus João Carlos Freitas Júnior, o “Juninho”, que está foragido desde o dia 18 de fevereiro – após fazer um buraco na cela onde estava detido no Presídio Regional de Araranguá -, e Patrick Roberto Francisco Fonseca, a penas que somadas, ultrapassam 100 anos de prisão.

A sentença é pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e coação no curso do processo, tendo como vítimas Karoline de Souza, a Karol, de 24 anos, e Gabriela Silva Rocha, de 21, assassinadas no dia 2 de janeiro deste ano.

A sentença, que é assinada pela juíza de Direito Thania Mara Luz, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Araranguá, foi proferida após os jurados do Conselho de Sentença considerarem os acusados culpados pelas práticas criminosas.

O julgamento foi extenso e durou mais de 12 horas. Às 21h30min foi lida a sentença: João Carlos Freitas Júnior foi condenado a 82 anos de reclusão em regime fechado e Patrick Roberto Francisco Fonseca a 48 anos de reclusão em regime fechado. Patrick retorna ao presídio aonde está preso desde o dia 18 de janeiro.

Entenda o caso

Karoline de Souza, a Karol, de 24 anos, e Gabriela Silva Rocha, de 21 anos, foram assassinadas na noite do dia 2 de janeiro deste ano.

Conforme a denúncia apresentada pelo Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer, no dia 2 de janeiro de 2023, por volta das 23h, os denunciados teriam ido até a casa das vítimas no bairro Coloninha, em Araranguá, e desligado o disjuntor da rede de energia, atraindo-as para fora da residência.

Neste momento, os homens teriam as abordado, entrando no imóvel e privado as vítimas de sua liberdade. Na sequência, ambas foram amarradas, amordaçadas e depois levadas até um local ermo às margens do Rio Araranguá, onde os crimes de homicídio foram praticados e os corpos jogados no rio.

Segundo a acusação, as vítimas foram mortas por esgorjamento, tendo ambas sofrido cortes profundos na região do pescoço.

Os corpos foram encontrados na tarde do dia 5 de janeiro, boiando no Rio Araranguá. O primeiro corpo foi encontrado por volta das 14h30min, às margens do rio, na comunidade de Volta do Silveira, em Araranguá. Já por volta das 16h30min, o segundo corpo foi localizado também às margens do Rio Araranguá, na localidade de Volta Curta, a um quilômetro do primeiro corpo, na margem oposta.

No amanhecer do dia 12, sete dias depois dos corpos serem encontrados, Juninho, ex-companheiro de Karol, foi preso em uma ação conjunta entra a Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá e a Polícia Militar.

Porém, na noite do dia 18 de fevereiro, ele fugiu do Presídio Regional de Araranguá (PRA), após fazer um buraco na cela onde estava detido.

O réu segue foragido, mas mesmo assim foi julgado e condenado nesta quarta-feira.

 

 

 

 

 

 


Fonte: Karin Mariana/Portal Agora!

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