A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Laguna, concluiu o inquérito policial sobre a morte da jovem Amanda Albach da Silva, de 21 anos, natural de Fazenda Rio Grande (PR), que desapareceu em Laguna, e entendeu que os três investigados pelo crime tiveram participação ativa no homicídio.
Dessa forma, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário de Imbituba pela expedição de três mandados de prisão preventiva, o que foi decretado pelo Poder Judiciário da Comarca local. Na sexta-feira, com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, os mandados foram cumpridos e os dois investigados que estavam em liberdade foram presos.
Durante as investigações, foram deflagradas duas operações policiais: “Operação Redenção I e II”. Na primeira fase, três investigados foram presos temporariamente, pelo prazo de 30 dias, com o apoio da Divisão de Homicídios e Pessoas Desaparecidas do município de Canoas (RS). Na segunda fase, o cadáver da vítima foi encontrado, após a confissão de um dos investigados.
Segundo a Polícia Civil, tendo em vista a contribuição prestada por dois investigados e os poucos indícios, até então colhidos sobre suas participações no crime, eles foram colocados em liberdade no curso das investigações. Contudo, ao finalizar o inquérito policial, a DIC de Laguna encontrou uma série de divergência nos depoimentos prestados, sobretudo quando confrontados com outros elementos de prova realizados após as respectivas liberações.
“Assim, ao final do procedimento, a Polícia Civil entendeu que os indícios coletados permitiam concluir que os três investigados, em conjunto, torturaram a vítima para que esta desbloqueasse o seu celular e prestasse esclarecimentos a eles. Além disso, foi constatado que os três mantiveram a vítima em cárcere privado, no período compreendido entre as 11h às 19h do dia 15 de novembro de 2021, que participaram do homicídio qualificado em questão e do crime de ocultação de cadáver”, concluiu a Polícia Civil.
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