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Cão Odin se aposenta do Canil do 14º BPM, em Jaraguá do Sul

Foto: Fabio Junkes

Por: Claudio Costa

05/05/2022 - 17:05 - Atualizada em: 06/05/2022 - 16:30

Após oito anos de serviço operacional no Canil do 14º BPM (Batalhão de Polícia Militar), o cão Odin vai receber o merecido descanso. Na quinta-feira (5), a aposentadoria do cachorro foi um dos destaques da programação da cerimônia do aniversário de 187 anos da Polícia Militar no batalhão.

De acordo com a normatização para funcionamento dos canis da Polícia Militar de Santa Catarina, os cães que fazem parte do patrimônio da corporação serão reformados quando atingirem oito anos de serviço, completarem dez anos de idade ou forem atestados como inservíveis por uma comissão examinadora.

A história de Odin se confunde com a do Canil do 14º BPM. O cão nasceu no dia 16 de abril de 2014, apenas 45 dias depois que foi criada a unidade no batalhão. Lá, iniciou o processo de adestramento para emprego operacional em missões policiais.

Durante o tempo em que serviu à corporação, Odin participou de inúmeras ações de busca e captura, policiamento K9 (guarda e proteção) e faro de drogas. De acordo com o comandante do policiamento especializado do 14º BPM, capitão Anderson Andrey, o cachorro colaborou para o êxito de diversas ocorrências.

No 14º Batalhão de Polícia Militar, Odin é o primeiro a chegar ao momento da sua aposentadoria após completar todo o tempo de serviço regulamentar em operação. O cão recebeu uma medalha que simboliza o cumprimento integral da missão na Polícia Militar.

O soldado Adriano Fietz, adestrador e condutor do cão durante todo o período, também recebeu um elogio do comandante do 14º BPM, tenente-coronel Valdeci de Oliveira da Silva, pelo comprometimento e profissionalismo, sendo responsável direto pela trajetória de sucesso do animal.

 

Foto: Fabio Junkes

Novo cão

Com a reforma de Odin, o filhote Thor assume a missão policial junto com o soldado Fietz. Thor tem 10 meses, nove deles como integrante o Canil do 14º Batalhão, onde está sendo preparado diariamente para atuar no serviço operacional.

“O treinamento de um cão policial exige dedicação e tempo. O soldado Fietz desempenhou um grande serviço ao treinar Odin durante anos. O resultado foi a atuação brilhante e decisiva do cão em diversos apoios às demais modalidades de policiamento, tanto no faro de entorpecentes quanto na busca e captura de fugitivos homiziados em regiões de mata”, frisa Andrey.

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.