Na manhã desta segunda-feira (6), o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) encontrou a décima primeira vítima do ciclone bomba, que havia desaparecido em Canelinha, na Grande Florianópolis.
Ao tentar atravessar de motocicleta uma ponte pênsil de pedestres, durante a ventania, o homem de 53 anos acabou caindo nas águas do Rio Tijucas.
O corpo da vítima foi visto hoje, por volta das 11h45, próximo a uma fazenda. Imediatamente, a equipe de resgate foi acionada. Com a confirmação desta morte, o CBMSC confirma 11 óbitos em decorrência do ciclone. Não há mais desaparecidos.
Mortes relacionadas ao ciclone
Além dos óbitos diretos por conta do ciclone, também foram registradas duas mortes por queda, nas cidades de Garuva e Piçarras. Ambas as vítimas estavam realizando consertos em suas respectivas casas, em razão de estragos provocados pelo vento.
Cuidados
Mesmo após o ciclone, é preciso ter cuidado para evitar novas ocorrências trágicas, por isso, é recomendado que a população não suba em telhados que estejam molhados, em árvores ou locais que estejam instáveis.
Nos casos de destelhamento, a recomendação é que as pessoas não tentem subir em móveis, escadas ou no próprio telhado sem o equipamento de proteção individual (EPI) adequado à atuação em altura. Uma opção mais segura é proteger os móveis com as lonas, ou criar uma proteção interna.
Outra orientação é para que não se tente reparar a rede elétrica por conta própria, devendo recorrer, para isso, a um técnico especialista no assunto.
Cortes de árvore
O CBMSC realiza o procedimento de retirada de árvores quando estão interditando vias públicas ou quando ela oferece perigo a alguma residência. Não se deve tentar cortar árvores que estejam próximas a fiações, por risco de choque elétrico.
Em situações de perigo, a população pode ligar no 193. Em outros casos, a recomendação é para que seja acionado um serviço particular.
Fonte: CBMSC
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