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Barra Velha decreta estado de emergência após mar tomar praia e vias costeiras

Divulgação/Prefeitura de Barra Velha

Por: Pedro Leal

06/10/2025 - 15:10 - Atualizada em: 06/10/2025 - 15:44

A Prefeitura de Barra Velha decretou estado de emergência em decorrência dos impactos causados por ressacas marítimas e eventos de erosão costeira no litoral do município. Os pontos mais críticos são a Praia da Península e a Praia das Pedras Brancas e Negras, que apresentam risco muito alto.

A ressaca causou danos à infraestrutura costeira, erosão de orlas e riscos a edificações próximas ao mar, além de bloqueios frequentes dos acessos viários.

A prefeitura busca, através do estado de emergência, possibilitar a mobilização de recursos e ações emergenciais para contenção dos prejuízos e assistência à população afetada.

O decreto nº 2.262/2025 estabelece que medidas de intervenção emergencial devem ser adotadas com prioridade, especialmente nas áreas mais vulneráveis à ação marítima.

Entre as medidas previstas estão: contratação de obras emergenciais de contenção costeira; realização de reparos em estruturas danificadas; emprego de recursos para reestruturação de orlas e áreas atingidas; e articulação com instâncias estaduais e federais para obtenção de apoio e suporte técnico, incluindo a homologação do estado de emergência por parte do Estado.

O estado de emergência terá vigência por 180 dias, período durante o qual poderão ser adotadas políticas especiais, incluindo a autorização de obras emergências utilizando técnicas de estabilização para proteção de vias públicas, imóveis e da integridade dos moradores, com dispensa de licenciamento ambiental.

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O Município protocolou recentemente junto ao Instituto de Meio Ambiente do Estado – IMA projeto de instalação de molhes na Praia da Península, os projetos foram contratos a mais de 01 (um) ano junto a empresa MTCN, e seguiram todos os trâmites do estudo que incluem o estudo das correntes e marés pelo período de 01 (um) ano, agora está com os técnicos do estado para análise do licenciamento ambiental, que costuma levar entre 12 (doze) e vinte e quatro meses.

O mesmo estudo já foi efetuado no trecho entre a foz do Rio Itajuba e o Costão da Praia das Pedras Brancas e Negras, que resultou no projeto já licenciado junto ao IMA, de instalação de Molhe de Pedras com 315,00 metros de comprimento no lado sul do Rio Itajuba e 165,00 metros no molhe norte (já existente), com previsão de 18 (dezoito) meses de obra.

A instalação de Molhes no Rio Itajuba está em fase de montagem de processo licitatório para contratação de empresa, os recursos estão garantidos na parceria com o Governo do Estado e o Município, que aplicará verbas do Fundo da Orla – FUOL, arrecado com o pagamento de parte do ITBI pelos munícipes.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).