Baleia de 7,5 metros morre após encalhar em praia catarinense

Animal morreu depois de ficar encalhado na tarde desta segunda-feira (9), na Baía de Tijucas | Foto PMP-BS Univali

Por: Gabriel Junior

10/07/2018 - 19:07 - Atualizada em: 10/07/2018 - 20:34

Uma baleia Mink-anã, fêmea juvenil, com 7,5 metros de comprimento e aproximadamente uma tonelada, morreu depois de ficar encalhada na tarde desta segunda-feira (9), na Baía de Tijucas, na Grande Florianópolis, em SC. A morte do animal foi constatada por especialistas da Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali, por volta das 16h.

Animal debilitado encalhou em local com fundo de lama

A equipe do Projeto de Monitoramento de Praia da Bacia de Santos  (PMP-BS) recebeu o acionamento e ao chegar encontrou o animal ainda com vida, porém em um local com fundo de lama. Segundo a veterinária Tiffany Emmerich, o animal estava muito estressado e com uma corda amarrada na cauda, consequência de uma tentativa de desencalhe realizada pela comunidade e por pescadores da região.

Animal estava muito estressado e com uma corda amarrada na cauda, disse veterinária | Foto PMP-BS Univali

Infelizmente a baleia não resistiu e foi a óbito antes que qualquer tentativa de desencalhe pudesse ser realizada. No local estavam presentes a equipe do PMP-BS, Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental de Tijucas.

“Ela desencalhou sozinha três vezes, mas voltou para o mesmo local. Indicativo de que já estava bem debilitada”, explica Jeferson Dick, coordenador da Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali.

Aninal desencalhou sozinha três vezes, mas voltou para o mesmo local | Foto PMP-BS Univali

Baleia apresentava edema pulmonar e indícios de afogamento

A equipe do PMP-BS realizou a necropsia no local e constatou que a baleia não tinha lesões externas, mas apresentava edema pulmonar e indícios de afogamento. Foram coletadas amostras para identificar possíveis lesões que apontem se o animal estava debilitado no momento do encalhe.

Após este procedimento, o animal foi retirado da água com a ajuda de um trator e encaminhado para o Museu Oceanográfico da Univali.

Foram coletadas amostras para identificar possíveis lesões que apontem se o animal estava debilitado no momento do encalhe | Foto PMP-BS Univali

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