O ator Luiz Carlos Araújo, de 42 anos, foi encontrado morto, no último sábado (11) no apartamento onde morava em São Paulo. A Polícia Civil trabalha em três linhas de investigação para esclarecer o caso: suicídio, acidente e homicídio.
Nesta quarta-feira o delegado Roberto Monteiro , da 1ª Seccional Centro/Capital, durante o programa “Melhor da Tarde”, da Band, explicou melhor como o caso ocorreu.
“Foi questionado pela imprensa se o saco na cabeça não seria um homicídio. Não necessariamente. Primeiro, porque não há sinal de violência no apartamento. Estava trancado por dentro, o chaveiro teve um trabalho enorme para abrir. E, existe uma prática sexual que é a asfixiofilia, que a pessoa coloca um saco na cabeça para ter mais prazer”, explicou o delegado.
“Isso também não está descartado. A gente também está avaliando, porque já teve um ator e cantor que morreu dessa forma. Tinha um cinto ali, no armário, colocado de forma muito estratégica para a pessoa se pendurar. Nós não podemos dar muitos detalhes, mas nós estamos avaliando todas as hipóteses porque os laudos não chegaram ainda”, disse Monteiro.
“Só que alguns sinais indicam que pode ser isso. A intenção da polícia de São Paulo é ter totalmente a certeza do que aconteceu. E vamos ter, pela competência e pela técnica da nossa instituição. Todo mundo quer saber o que aconteceu com o Luiz Carlos Araújo, um jovem ator muito talentoso”, finalizou.
A polícia ainda espera os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC). Não havia sinais aparentes de violência, nem câmeras de vigilância no local, somente foi encontrado no apartamento medicamentos. As substâncias foram enviadas para exames periciais.
Amigos de Luiz Carlos relataram que o ator alegre e de bem com a vida e não apresentava sinais de depressão.