O assassino de um professor universitário em Abelardo Luz, no Oeste catarinense, foi condenado a 104 anos de prisão. Ele seria responsável por outras três mortes e as investigações apontam que ele pretendia fazer uma vítima por semana.
A decisão ocorreu na última semana, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (14). Durante as investigações, pelo menos outras três mortes foram atribuídas ao condenado. As informações são do G1 Paraná.
José Tiago Correia Soroka está preso desde maio do ano passado. Ele foi condenado pelos crimes de latrocínio, roubo agravado e extorsão pela 12ª Vara Criminal de Curitiba.
A defesa vai recorrer da decisão, porque entende que Soroka deve ser julgado por homicídio e não latrocínio.
As investigações apontam que o suspeito usava aplicativos de encontros para conhecer suas vítimas, todos homens. Ainda de acordo com o inquérito, Soroka os estrangulava e roubava pertences deles.
De acordo com a polícia, os crimes tinham como motivação o ódio e Soroka pretendia fazer uma vítima por semana.
O professor Robson Paim, 36 anos, foi apontado pela Polícia Civil como uma das vítimas de Soroka. Seu corpo foi encontrado no dia 17 de abril de 2021 após o pai e uma tia estranharem o fato dele ficar um dia inteiro sem mandar notícias. Ele teria sido a primeira vítima.
Robson era professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e doutorando em Geografia na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).