Após quatro anos no Gaeco, delegado Eric Uratani retorna para Jaraguá do Sul

Foto: Cláudio Costa/OCP News

Por: Claudio Costa

27/08/2021 - 05:08 - Atualizada em: 27/08/2021 - 08:08

Depois de quatro anos no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas de SC), o delegado Eric Uratani volta para Jaraguá do Sul. Ainda sem lotação definida, ele deve reforçar a investigação criminal na Polícia Civil Jaraguá do Sul.

 

 

Uratani tem uma história na Polícia Civil em Jaraguá do Sul. Durante três anos, ele chefiou a DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Jaraguá do Sul. Após pegar uma promoção, ele foi para Dionísio Cerqueira, mas retornou para assumir a Divisão de Furtos e Roubos da Delegacia da Comarca de Jaraguá do Sul, onde ficou por um ano até ser transferido para o Gaeco em 2017.

“Sempre procurei fazer o meu trabalho da melhor forma possível. Fiquei um tempo fora e tive uma ótima experiência no Gaeco, trabalhando exclusivamente com investigação e com estrutura para investigar, com meios que rotineiramente não se utilizavam nas unidades policiais”, explica.

O delegado destaca que retorna para o quadro da 15ª Delegacia Regional de Polícia para implementar toda a experiência adquirida nos quatro anos atuando na força-tarefa. Uratani lembra que acompanha os avanços na investigação criminal trazidas pelo delegado regional Fabiano dos Santos Silveira e lembra que este é a atividade fim da Polícia Civil

“Venho acompanhando esse investimento feito pelo delegado Fabiano com foco na atividade fim da Polícia Civil. O objetivo da Polícia Civil é investigar os crimes que não foram impedidos e chegar na prisão dos responsáveis. Esse foi um dos pontos que me atraiu e me fizeram pedir o retorno para Jaraguá do Sul”, frisa.

De acordo com o delegado, é necessário avançar nessa questão e reforçar ainda mais a investigação criminal. Ele lembra que a gestão da Polícia Civil precisa continuar nesse caminho, trazendo policiais, além de investir em tecnologia e estrutura.

Uratani explica que é necessário avançar na investigação de crimes que anteriormente não recebiam tanta atenção da Polícia Civil, como a corrução e o estelionato, principalmente através do meio virtual. Ele ressalta que, apesar de não haver violência, esses delitos atingem diretamente a população.

“Nós vemos quadrilhas de estelionatários atuando na nossa região e temos dificuldade em chegar na autoria ou a responsabilização desses criminosos. Eu vejo que é muito importante combater todo o tipo de crime, mesmo aqueles que não são tão graves, mas que afetam as pessoas em geral”, finaliza.

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.