Colégio Marista São Luís mostra túnel secreto no subsolo [VÍDEO]

Por: OCP News Jaraguá do Sul

16/08/2017 - 14:08 - Atualizada em: 16/08/2017 - 14:37

eÉ no Colégio Marista São Luís que se concentra um dos maiores mistérios de Jaraguá do Sul: o famoso túnel que ligaria a instituição ao Bom Jesus Divina Providência, na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca.

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Aproveitando a data especial de comemoração dos 200 anos do instituto, o Marista abriu as portas da sua sala de oficina e levou a equipe de reportagem do OCP até a entrada da passagem. A área fica no subsolo do colégio, logo após a escada que dá acesso ao refeitório.

Antes de chegar ao túnel, instrumentos de jardinagem, móveis antigos e quadros estão espalhados pela sala, que serve como oficina e depósito de materiais. Um dos primeiros sinos do colégio também está lá, aponta o auxiliar de serviços, Devit Albuquerque. É ele quem levou a equipe até o exato local onde começa o túnel.

Canos, equipamentos e materiais de construção impossibilitam a passagem | Foto Eduardo Montecino/OCP

O teto mais baixo e as paredes de pedra evidenciam a construção antiga. A pouca iluminação também intensifica o clima de mistério que envolve o local. Nos poucos metros que é possível ter acesso, o caminho é rodeado por quadros, madeiras e outras mobílias que não são mais usadas. Mais à frente, canos, equipamentos e materiais de construção impossibilitam a passagem. O túnel vai até a Igreja Matriz São Sebastião. No entanto, alunos, ex-alunos, funcionários e muitos outros jaraguaenses alimentam a história que, antigamente, o caminho ia até o Bom Jesus.

A atual direção desconhece a real função do túnel naquela época, mas afirma ter a intenção de reformar o espaço e possivelmente, construir um museu do colégio no local.

Nos primeiros anos de Marista em Jaraguá do Sul, o colégio atendia meninos e meninas. Posteriormente, as alunas passaram a estudar no Bom Jesus e o São Luís ficou apenas com os meninos. Por volta dos anos 1970, a unidade voltou a lecionar para ambos os sexos.

Reportagem de Dyovana Koiwaski para o jornal O Correio do Povo