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Zelensky acusa Rússia de violar cessar-fogo de Páscoa – Rússia alega que Ucrânia fez ataques

Divulgação/Governo da Ucrânia

Por: Pedro Leal

20/04/2025 - 08:04 - Atualizada em: 20/04/2025 - 08:18

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de violar neste domingo (20) o cessar-fogo de Páscoa anunciado pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin; Os russos alegam que as tropas ucranianas não cumpriram a trégua.

As informações são do portal G1.

“Desde a manhã de Páscoa, podemos dizer que o exército russo está tentando criar uma impressão geral de cessar-fogo, mas em alguns lugares não abandona tentativas individuais de avançar e infligir perdas à Ucrânia”, disse Zelensky em suas redes sociais.

“Em todos os lugares, nossos guerreiros estão respondendo como o inimigo merece, com base na situação específica de combate. A Ucrânia continuará a agir simetricamente”, disse Zelensky.

Zelensky fez a acusação horas depois do anúncio de Putin de uma “trégua de Páscoa”, pausando as ações militares da Rússia durante 30 horas, entre as 12h de sábado (19) e as 18h de domingo (20), no horário de Brasília.

Segundo o presidente ucraniano, no entanto, foram registrados 59 bombardeios e 5 ataques na manhã de domingo. Considerando o intervalo desde as 12h de sábado, são 387 casos de bombardeio e 19 ataques russos, segundo o presidente ucraniano.

Em resposta, a Rússia afirma que suas tropas cumprem “estritamente” o cessar-fogo de Páscoa, segundo comunicado do Ministério da Defesa e que a Ucrânia teria violado a trégua ao disparar 444 tiros e 48 drones contra tropas e bases russas.

Em uma nova atualização, o presidente ucraniano também acusou a Rússia de realizar 26 ataques entre a meia-noite e o meio-dia deste domingo no horário local (entre 18h de sábado e 6h de domingo, no horário de Brasília). Os ataques russos ficaram mais intensos a partir das 4h deste domingo, no horário de Brasília, segundo Zelensky.

“Na prática, ou Putin não tem controle total sobre seu exército, ou a situação comprova que, na Rússia, não há qualquer intenção real de encerrar a guerra — apenas de obter uma cobertura de imprensa favorável. Pelo menos, é um alívio que não tenham soado alarmes de ataque aéreo”, afirmou o ucraniano.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).