O deputado federal Carlos Chiodini (MDB) está entre os seis deputados de Santa Catarina que votaram a favor da PEC da Transição e explica o seu posicionamento frisando que os recursos liberados pela PEC são necessários para sustentar milhares de pessoas.
Ele também explica que votou não em favor do governo que assume em janeiro, mas por achar a medida necessária – como o fez quando o governo atual, de Jair Bolsonaro, pediu por flexibilizações orçamentárias fora do teto.
“É necessário entender o fato real da PEC, já que a matéria visa a garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro. Diferente da nossa região, milhares de pessoas necessitam desses recursos para se alimentar todos os dias”, explica Chiodini.
A proposta estabelece que serão investidos R$ 70 bilhões para custear o benefício social de R$ 600 reais com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. Outros R$ 75 bilhões serão destinados para as despesas como políticas de saúde (R$ 16,6 bilhões), entre elas o programa Farmácia Popular e o aumento real do salário mínimo (R$ 6,8 bilhões).
“Por isso votei favorável, assim como votei nas vezes em que o atual Governo precisou do Congresso para isso. Ao longo dos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, foram criadas ao menos cinco exceções que resultaram em R$ 839,95 bilhões gastos acima do teto e apoiei porque assim como esta, achava a medida necessária”.
Além de Chiodini, Angela Amin, Carmen Zanotto, Darci de Matos, Hélio Costa e Pedro Uczai votaram a favor do texto.