O dia 1º de fevereiro será uma das datas mais importantes para o primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Será quando ele descobrirá a dificuldade que terá para executar sua agenda de reformas no Congresso Nacional, já que serão escolhidos os novos presidentes da Câmara e do Senado.
Enquanto um líder no Legislativo alinhado ao Planalto deixaria a vida do governo mais tranquila, as barreiras podem aumentar em votação importantes caso a oposição chegue à presidência.
Para vencer em primeiro turno, é preciso contar com o apoio de 50% do total de deputados ou senadores com o acréscimo de mais um voto. Se isso não ocorrer, um segundo turno será disputado no mesmo dia.
Os dois deputados federais eleitos por Jaraguá do Sul e região, Carlos Chiodini (MDB) e Fabio Schiochet (PSL), afirmam que seguirão as orientações das suas siglas na votação. Ao que tudo indica, hoje, o mais cotado para a presidência da Câmara é o deputado Rodrigo Maia.
Schiochet vê com bons olhos Kim Kataguiri
Dos 513 votos em disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, dois são de Jaraguá do Sul, Carlos Chiodini (MDB) e Fábio Schiochet (PSL). Como era de se imaginar, Schiochet disse que sua votação será alinhado com que o Partido Social Liberal conduzir.
“Eu sou PSL e entrei por conta do Bolsonaro, então meu voto é pelo bem de seu governo”, relata, admitindo que a votação desenhará muita coisa do novo governo.
Schiochet disse que até explicou para os eleitores em suas redes sociais que pensou em votar no Kim Kataguiri (DEM-SP), mas se o partido sinalizar a votação a Rodrigo Maia para facilitar a vida de Bolsonaro, ele vai seguir a linha do PSL.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou que as eleições para as mesas da Câmara e do Senado sejam feitas mediante votação secreta, conforme prevê o Regimento Interno da Casa. Mas a opinião de Schiochet é contrária à decisão.
Ele acredita que a votação precisa ser aberta como forma de dar uma satisfação aos eleitores. “Não é o deputado Fábio que está votando, são 87.345 catarinenses que estão indo na minhã mão fazer esse voto”, enfatiza.
Quem são os concorrentes
Após fechar acordo com o PSL, partido de Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia disparou como o grande favorito para a disputa. Ele está liderando um bloco de 12 partidos, que, juntos, somam 283 deputados.
O principal bloco opositor à candidatura de Maia é liderado pelo deputado Arthur Lira. Após Bolsonaro declarar seu apoio, partidos de esquerda abandonaram a candidatura de Maia e estão estudando a possibilidade de apoiar Lira.
Ex-ministro da Saúde no governo Michel Temer, Ricardo Barros (PP-PR) também anunciou estar na disputa. Após sair do bloco de apoio a Maia, o PSB anunciou que o candidato alagoano João Henrique Caldas vai concorrer à presidência.
O MDB conta com dois concorrentes a vaga: o mineiro Fábio Ramalho e Alceu Moreira, do Rio Grande do Sul. Ramalho é atual vice-presidente da Câmara é aclamado por muitos parlamentares. Já Moreira deve correr por fora, mesmo sendo elogiado inúmeras vezes por Jair Bolsonaro.
Outras votações
Para presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), e escolha foi definida em consenso em torno de Júlio Garcia (PSD). A maior incógnita está na eleição para o novo presidente do Senado. O catarinense Esperidião Amin (PP) é um dos pré-candidatos, outro concorrente é Renan calheiros (MDB).
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