Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Vereadores discutem tráfego de cargas perigosas na serra de Joinville

Por: Windson Prado

20/02/2018 - 22:02 - Atualizada em: 22/02/2018 - 16:04

O transporte de cargas tóxicas na SC-418, a Serra Dona Francisca, foi o tema de uma intensa reunião na Comissão de Urbanismo da Câmara de Vereadores de Joinville, nesta terça-feira (20). A possibilidade de um acidente na rodovia, envolvendo veículos que transportam este tipo de carga, e destes produtos químicos contaminarem os rios que abastecem parte de Joinville, norteou o debate, proposto pelo vereador Fábio Dalonso (PSD).

Participaram da reunião representantes do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), da IMA (Instituto Estadual do Meio Ambiente), do Conselho Municipal de Meio Ambiente, do Conselho Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, da Polícia Militar Rodoviária, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Defesa Civil, da Companhia Águas de Joinville, do Sindipetro (Sindicato dos Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo) e Stracajo (Sindicato das Empresas Transportadoras de Cargas de Joinville).

Quer receber as notícias do Jornal de Joinville no whatsApp? Basta clicar aqui

Após uma ampla explanação sobre o tema e os pontos de vista de cada um dos representantes das entidade, não houve uma deliberação específica. “Foi uma discussão bastante produtiva, surgiram muitos pontos de vistas diferentes, e este diálogo é muito saudável para nossa sociedade. De fato, o que ficou encaminhado é que o assunto fosse também tratado na próxima reunião da Comissão Municipal da Defesa Civil, que acontece na próxima semana”, disse Fábio Dalonso.

A bacia hidrográfica do Rio Cubatão é responsável por cerca de 70% do total de água consumido diariamente pelos joinvilenses. No encontro o gerente de Proteção e Defesa Civil e Joinville, Márnio Luiz Pereira, destacou quem há três anos não são registrados acidentes com cargas perigosas no trecho da Serra Dona Francisca. Segundo o gerente, “toda semana há visita de inspeção de técnicos da Defesa Civil naquele local”, como forma de prevenção.

Wellington Baldo, do Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, completou que na cidade há um plano de contingências e emergências para o caso de alguma catástrofe ambiental. Ainda assim, a manutenção da rodovia e novas obras para aumento da segurança de tráfego — como iluminação e balizamento noturnos, áreas de escape e caixas de brita — continuam, na opinião dele, sendo os principais “remédios” para minimizar riscos.

O ex-presidente da Cia Águas de Joinville, Jalmei Duarte, que deixou o cargo no dia nove de janeiro reforçou que “a possibilidade de contaminação da estação do Cubatão é remotíssima”, porque há válvulas de controle no sistema de captação que podem ser fechadas. Mas, se ocorresse a contaminação, revelou o ex-presidente da Águas de Joinville, dependendo do nível da contaminação, a cidade poderia ficar de três a seis meses com a estação interrompida para sua total depuração.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Windson Prado

Repórter e editor das notícias de Joinville.