A CPI da Zona Azul deliberou nesta sexta-feira (7) encaminhamentos para o trabalho realizado ao longo do ano passado pelos vereadores nas investigações sobre a operação do serviço de Zona Azul em Florianópolis. Os membros da comissão deliberaram requerimentos com as próximas ações. A reunião começou por volta das 13h e foi realizada de forma remota por conta da pandemia do novo coronavírus.
Os caminhos dos novos trabalhos se dividem em dois linhas de atuação. A primeira é uma análise do contrato de prestação de serviços de Zona Azul por parte na empresa que assumiu a concessão, a Rizzo Parking, em especial como será feita a reposição de créditos dos usuários que tinham valores no aplicativo da Dom Parking, empresa que teve o contrato rompido por parte da prefeitura.
A segunda é a situação atual da relação com a antiga empresa, o total devido para o Executivo e acareações entre depoentes que apresentaram contradições nas primeiras oitivas da comissão.
Entre as ações da CPI no ano passado, destacam-se os trabalhos que ajudaram a produzir provas para a investigação policial desencadeada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
“Apresento aqui também um requerimento para termos acessos aos avanços realizados na investigação da DEIC sobre o tema com as provas obtidas pela CPI”, disse o presidente da CPI, vereador Gui Pereira (PSC), agora que a polícia já teve um período significativo para analisar os materiais colhidos.
“Eu cobrei muito a retomada, mas fico grato que vamos continuar esse trabalho de investigar o dano causado ao erário do município de Florianópolis”, disse o vereador Vanderlei Farias.
Principais ações da CPI da Zona Azul:
- Em conjunto com os funcionários demitidos pela Dom Parking, a CPI da Zona Azul evitou que a empresa removesse os computadores com os dados contábeis e trabalhistas da empresa, que estava desativando as operações em Florianópolis sem informar a Justiça ou a CPI.
- Trazer a público a empresa Dom Parking para se manifestar sobre o fato de não ter repassado os valores previstos em contrato para o Executivo.
- Dar voz aos trabalhadores demitidos pela empresa sem o pagamento de direitos trabalhistas básicos.
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