Na sessão desta terça-feira (2), o vereador Rodrigo Livramento (Novo) utilizou a palavra livre para reforçar críticas feitas em outras sessões em relação à segurança na área central da cidade. Ele comentou ocorrências frequentes na região do Terminal Urbano, localizado na avenida Getúlio Vargas, no Centro, e alegou que o contrato não está sendo cumprido.
Durante os trabalhos, ele exibiu imagens do livro de ocorrências da empresa contratada pela Prefeitura de Jaraguá do Sul para prestação de serviço de vigilância na cidade. De acordo com o parlamentar, a firma recebe R$ 2 milhões pagos pelo Executivo para o período estipulado em contrato. O parlamentar reforçou que a quantidade de ocorrências registradas é muito pequena.
“No decorrer do ano, foram apenas três chamamentos à Polícia Militar no terminal urbano, que foi um dos meus objetos de críticas. Quem convive naquela área, quem está perto daquela área, quem é usuário do terminal urbano sabe que as ocorrências naquele local são diárias, quase que a cada hora. Fica mais do que evidenciado […] que não vinha sendo chamada a Polícia Militar para atuar como deveria”, declarou.
Livramento garantiu que a situação não abrange todos os profissionais de segurança e que a orientação de acionar a Polícia Militar em caso de brigas e outros episódios não foi dada pela empresa.
O vereador também exibiu cópia de e-mail em que a empresa confirma pontos que já foram tratados no Plenário, como o sistema de rondas eletrônicas. No entanto, ele também afirmou que as rondas não eram realizadas, sendo retomadas após fiscalização.
“Os sistemas de ronda eletrônica são aqueles botõezinhos, os bips, digamos assim, que o vigilante passa com um sensor. […] Isso estava previsto no contrato, mas não estava sendo executado, não estava nem instalado e agora está instalado”, reforçou. Ele ainda garantiu que a fiscalização parlamentar é essencial para comprovar respeito ao uso do dinheiro público.