O jornalista e deputado estadual do PSB (Partido Socialista Brasileiro) Patrício Destro quer continuar atuando na política catarinense. Para isso, ele deve disputar a reeleição à Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) em outubro deste ano. A decisão foi confirmada pelo político de 39 anos, nesta semana, em entrevista ao Jornal de Joinville.
Patrício Destro concorreu sua primeira eleição em 2008 quando foi o vereador mais votado de Santa Catarina com 8.540 votos. Em 2012, foi o vereador mais votado de Joinville com 7.189 votos. Em 2014, disputou uma vaga na Alesc sendo eleito com 19.392 votos. “Não posso dizer que tenho me preparado desde o fim do ano passado [para a reeleição], ou que vou começar a me preparar nesse ano. Sem dúvidas é um grande desafio, mas acredito que tenho feito um bom trabalho como parlamentar e é isso que vou apresentar ao eleitor quando a campanha começar”, diz o parlamentar.
Ele cita algumas das linhas que pautaram seu trabalho na Assembleia e deve nortear sua futura campanha eleitoral. “Nesses primeiros três anos como deputado estadual atendi algumas categorias e pudemos juntos avançar na questão da segurança. Em parceria com a Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina) criamos e aprovamos uma lei que pune com rigor o receptador de carga roubada. Esse era um crime que vinha crescendo consideravelmente nos últimos dez anos e depois que começamos a discutir a nova legislação, no ano passado, o setor registrou queda de 20%. Também temos bons projetos em parceria com a Polícia Civil, como o que regulamenta os desmanches de veículos”, comenta Destro
Outra bandeira é a saúde, enfatiza o deputado estadual. “Hoje uma das principais reclamações da população é ter que ir até o posto ou a central de distribuição de medicamento, chegar lá e descobrir que o remédio está em falta. Por isso, tem um projeto meu em discussão na Alesc para que o paciente seja informado por telefone sobre a disponibilidade do produto”, cita.
Para Patrício Destro há uma insatisfação da população com a política. “Isto existe sim, porém, sempre alerto que em um país democrático como o nosso não há outra maneira de melhorar as coisas se não for pela política. Acredito que o eleitor vai estar ainda mais atento a quem tem trabalhado e saberá separar o joio do trigo. Não é possível que a corrupção tomará conta do nosso país e que não existam pessoas boas para administrar o Brasil”, aponta o pré-candidato.