Somente um órgão dentre os três poderes oferece aos seus servidores voos na primeira classe durante viagens internacionais, segundo informações da Folha de São Paulo.
Trata-se do Supremo Tribunal Federal (STF), o órgão que também registra o maior valor de diárias.
No Legislativo, parlamentares e alguns servidores do Senado e Câmara têm direito à classe executiva, de nível intermediário entre a primeira, que é a mais luxuosa, e a econômica, que é a mais básica.
No governo federal, a categoria executiva só é permitida para voos com duração superior a 7 horas. Já na Procuradoria-Geral da República, órgão máximo do Ministério Público, ela é reservada a procuradores.
No STF, a classe executiva é reservada a qualquer funcionário em assistência direta ao ministro.
Em termos de valores, os ministros do STF também têm quantias superiores às oferecidas pela cúpula dos demais Poderes: são US$$ 959,40 por dia de trabalho no exterior – aproximadamente R$ 5.000 ao dia – independente do país.
É o único orgão que não faz diferenciação de país no pagamento das diárias.
Para servidores do tribunal, o valor varia de US$ 671,58 a US$ 911,43 a depender do cargo. O piso pago pelo STF é maior do que recebem deputados federais, senadores, ministros de Estado e procuradores da República.
São US$ 600,59 para parlamentares e US$ 509,63 para os demais servidores. Já a Câmara paga US$ 528 ao presidente da Casa para viagens a países da América do Sul e US$ 550 para os demais continentes.
Na PGR, os valores vão de US$ 354 a US$ 485.
No fim da lista está o Executivo, que paga entre US$ 220 e US$ 460 a ministros de Estado a depender do país de destino, entre quatro categorias de destino.