Sintrasem quer chamada imediata dos aprovados em concursos da prefeitura de Florianópolis

Um grupo de manifestantes ligados ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) realizou um ato de rua, nesta quinta-feira (24), em frente a sede da Prefeitura de Florianópolis. Eles querem a convocação de candidatos aprovados em dezenas de concursos da Prefeitura. Segundo os sindicalistas, a capital tem uma defasagem de profissionais concursados que se aproxima dos 40%, com destaque para a área de Educação.

Os manifestantes trouxeram cartazes e uma grande faixa com os dizeres: “Chega de sobrecarga: pela chamada imediata dos aprovados em concurso”.

Quando os sindicalistas estavam organizando o ato, a secretária de administração, Katherine Schreiner, estava entrando na prefeitura. Ela conversou rapidamente com o presidente do Sintrasem, Renê Muraro, e segundo ele, Schreiner prometeu que receberá os sindicalistas para conversar sobre o assunto. “Ficou de marcar, mas ainda não confirmou data”, disse Muraro.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a reunião será na semana que vem, no entanto, não há detalhes enquanto ao dia e horário.

 

Secretária de Administração, Katherine Schreiner (de costas), promete se reunir com os sindicalistas na próxima semana | Foto Nícolas Horácio/Pelo Estado

Ato respeitou medidas de segurança

Além dos cartazes, o presidente do Sintrasem utilizou um microfone para expor as reivindicações. O ato, segundo o diretor do departamento de educação do Sintrasem, Bruno Ziliotto, respeitou o distanciamento social e os devidos cuidados de segurança em relação a covid-19. Ele também lembrou que o preenchimento das vagas para o serviço público, com trabalhadores concursados, é uma luta permanente do sindicato, no entanto, durante a pandemia, a prefeitura não está chamando os aprovados em concursos.

“Tinha um chamamento da educação prometido para abril, isso não aconteceu. Na saúde, conseguimos o chamamento, porque é um serviço essencial, mas depois de muita briga. Porém, nas demais secretarias, com destaque para Educação, a prefeitura usa o argumento da lei eleitoral. Fazer novos concursos é vedado, mas o chamamento das vagas dos aprovados, repondo aposentados e exonerados, deve acontecer.

“O que defendemos é que a população tenha atendimento de qualidade, daquele trabalhador que se preparou, fez concurso público para assumir a vaga. Temos uma defasagem muito grande.

Os sindicalistas indicam para uma possível queda na qualidade dos serviços prestados na capital. Segundo eles, mais de uma dezena de concursos carecem de chamamento e 300 servidores deveriam ser chamados em abril e não foram.

 

* Com informação da coluna Pelo Estado/SC Portais

 

 

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