Representantes do PL, MDB e União Brasil criticaram o fim das escolas cívico-militares anunciado pelo governo federal e defenderam a continuidade do programa durante a sessão de quarta-feira (12) da Assembleia Legislativa.
“Acabaram com as escolas cívico-militares que haviam sido instituídas a partir de 2019, em Balneário Camboriú fizemos uma pesquisa com os pais dos alunos e 95% dos pais votaram a favor do ensino cívico-militar”, declarou Carlos Humberto (PL).
Lunelli (MDB) e Marcos da Rosa (União) concordaram com Humberto.
“Nós pedimos incansavelmente ao governador para que Jaraguá do Sul tivesse uma escola cívico-militar, isso que o governo federal fez é um retrocesso à nação”, avaliou Lunelli.
“Uma triste notícia que recebemos do governo federal, ontem mesmo tivemos uma audiência pública em São José, anteontem em Agrolândia. Está muito claro o revanchismo que há, parece que tudo o que o governo anterior realizou, agora este governo é contrário”, disparou Marcos da Rosa.
O deputado informou que o governador é favorável ao programa e que tanto os municípios que desejam implantar uma escola cívico-militar, como aqueles que já possuem, devem ficar tranquilos.
“Não vai acabar não, conversamos com o governador, ele é favorável, queremos dar continuidade, quero tranquilizar as escolas existentes e os municípios que estão pedindo escolas, que o governador pode nos ajudar e que os municípios também podem abraçar esta causa, é investimento em educação”, argumentou o parlamentar, acrescentando que protocolou projeto de lei para dar continuidade ao programa.