Após ser exonerado do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do TSE, Alexandre Gomes Machado procurou a Polícia Federal (PF) para prestar depoimento e afirmou ter sido afastado após informar falhas na fiscalização da campanha.
As informações são da CNN.
O servidor era responsável pelo setor que coordena o pool de emissoras que transmitem a propaganda eleitoral em rádio e TV.
Em seu depoimento, Machado disse que o afastamento não teve “nenhum motivo aparente”.
Ele afirmou ainda que acredita que a exoneração ocorreu por, “desde 2018”, ter “informado reiteradamente ao TSE que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”.
Machado afirma que recebeu da emissora de rádio JM ON LINE um e-mail no qual a rádio admitia que dos dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, referente ao candidato Jair Bolsonaro.
Na noite de terça-feira (25), a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao TSE nova manifestação com mais informações sobre a denúncia de que estaria sendo prejudicado nas inserções.
Segundo relatório entregue pelo QG de Bolsonaro à Justiça Eleitoral, foram pelo menos 700 inserções a menos no segundo turno.
Em nota, o TSE afirmou que a exoneração “faz parte das alterações que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo”.