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Senador Esperidião Amin assina CPI para investigar caso do INSS

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Por: Pedro Leal

25/04/2025 - 18:04 - Atualizada em: 25/04/2025 - 18:36

O senador Esperidião Amin manifestou-se sobre a investigação sobre as fraudes no INSS e afirmou que assinou o requerimento para pedir a abertura de uma CPI para averiguar o caso.

Confira o que falou Amin:

“Assinei sim a CPI para investigar esta roubalheira do INSS. E é uma roubalheira feita com muita crueldade, premeditação e ao longo do tempo. É roubar de quem ganha pouco! É maltratar ainda mais a vida dos que tem a vida mais sacrificada! Eu assinei a CPI, mas não deixei de estar indignado com isso, porque isso que acontece no INSS ou aconteceu no INSS, aconteceu com os fundos de pensão. São mais de 150.000 aposentados e pensionistas da Petros, dos Correios, da Caixa Econômica Federal, de vários fundos de previdência de estatais do Brasil que estão pagando, alguns 25%, outros mais de 25% do seu provento, da sua aposentadoria, para cobrir o rombo daqueles que roubaram os clubes de previdência. Isso é uma prática, é uma maldição que se estabeleceu sobre o país, e é por isso que a minha indignação não termina com a assinatura. Nós temos que produzir um exemplo de punição, tanto para o caso do INSS, quanto o caso da Petros e de outros fundos de previdência onde aplicaram mal o dinheiro ou roubaram diretamente como foi o caso de INSS”.

O pedido de abertura de CPI foi instaurado pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), e até esta quinta-feira (24), Chrisóstomo já havia coletado 68 assinaturas; são necessárias 171 assinaturas para a solicitação poder ser protocolada. O nome, provisoriamente, seria a CPI do Roubo dos Aposentados.

A proposta vem após a deflagração da operação Sem Desconto pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (23), investigando um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS, com o cumprimento de 211 mandados judiciais de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 Estados.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).