O primeiro vice-líder do Progressistas no Senado, Ciro Nogueira, anunciou nesta terça-feira (27) que aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a chefia da Casa Civil, ministério apontado pelo presidente como o mais importante.
Ciro vai substituir o general Luiz Eduardo Ramos, que vai para a Secretaria-Geral da Presidência. A primeira suplente de Ciro no Senado é Eliane Nogueira, mãe do senador.
Muito feliz em fazer parte desse grande time de ministros, trabalhando unidos, sob a liderança do PR @jairbolsonaro, pelos brasileiros. Tenho certeza também de que contaremos com o apoio do meu querido amigo @ArthurLira_, presidente da Câmara dos Deputados, nessa honrosa missão. pic.twitter.com/EvnmEpGSDm
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) July 27, 2021
Luiz Ramos desejou sucesso ao substituto e agradeceu à equipe do ministério. “Agradeço aos servidores que estiveram comigo nessa jornada e sigo em nova missão determinada pelo PR na Secretaria-Geral. Tenham certeza que mais uma vez darei o meu melhor em defesa do Brasil”, disse.
Suplente é mãe do senador
Eliane Nogueira (PP-PI), de Teresina, é mãe de Ciro Nogueira. Este seria o primeiro mandato político dela, aos 72 anos. Empresária, ela compôs a chapa de Ciro, eleita em 2018.
O segundo suplente é Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano, também do PP, que, em 2020, foi eleito prefeito de Picos (PI).
Segundo a Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar 64, de 1990), a indicação de parentes à suplência das chapas que concorrem ao Senado não é ilegal. No ano passado, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou o PLP 253/2020, que visa proibir a eleição de suplentes que sejam cônjuges, companheiros ou parentes dos candidatos. O projeto ainda não foi analisado.
CPI da Pandemia
O nome de Ciro Nogueira integra a lista de membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Eliane, no entanto, não assumirá automaticamente a vaga deixada pelo filho. Isso porque a comissão é formada de acordo com a indicação dos blocos parlamentares do Senado. Nesse caso, a líder do Bloco Parlamentar Unidos Pelo Brasil, senadora Mailza Gomes (PP-AC), pode nomear um novo titular para a CPI.
Enquanto isso não acontecer, os senadores Jader Barbalho (MDB-PA) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), suplentes do bloco, devem substituir o parlamentar nas reuniões.
*Com informações da Agência Senado.