Quem são os nomes cotados para assumir o lugar de Moro no Ministério da Justiça

Por: Elissandro Sutil

24/04/2020 - 15:04 - Atualizada em: 24/04/2020 - 15:43

Com a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança públicanessa sexta-feira (24) nomes começam a ser cogitados para assumir o cargo. Dois nomes são favoritos, o primeiro deles é o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que hoje acumula a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ).

Oliveira é é advogado, major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e homem de confiança de Bolsonaro. Ele é filho do capitão do Exército Jorge Francisco e que, por 20 anos, foi chefe de gabinete de Bolsonaro. Além disso, o advogado também é cotado para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), no lugar do ministro Celso de Mello, que deve se aposentar ainda nesse ano.

Apesar de ter iniciado no governo no comando da SAJ, Oliveira foi promovido a ministro ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência, em junho de 2019. Além de ser um dos escudeiros de Bolsonato, ele é considerado discreto e de extrema confiança.

O segundo nome na bolsa de apostas é o do delegado da Polícia Federal, Anderson Torres, hoje secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Por oito anos foi chefe de gabinete do ex-deputado federal Delegado Fernando Francischini (PSL-PR). Torres também é cotado para assumir a chefia da PF.

Ele coordenou a atividade de inteligência da PF entre 2007 e 2008 em ações contra o tráfico internacional de drogas, e investigações contra o crime organizado em Roraima, entre 2003 e 2005. Atuou na coordenação de comissões sobre temas relacionados à segurança pública na Câmara dos Deputados. Também foi papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal, antes de entrar na PF.

Nesta semana Torres participou de uma audiência com Bolsonaro juntamente com o governador Ibaneis Rocha (DF). Após a reunião Ibaineis afirmou que Torres seria um ministro da Justiça melhor do que Moro.

Ainda exista a possibilidade de que Bolsonaro divida o ministério em duas pastas, conforme manifestado em janeiro deste ano. E caso isso aconteça, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo pessoal do presidente, também passa a ser cotado.

 

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