Fui escolhido pela vontade soberana do povo catarinense, que me confiou mais de 70% dos votos para que cuidasse do nosso Estado nos próximos quatro anos. Não caí de paraquedas, tenho história e uma longa ficha de serviços prestados a Santa Catarina e ao Brasil. Cheguei aqui guiado por Deus e Nossa Senhora Aparecida, mas movido por muito esforço, dedicação e trabalho.
A minha preparação começou ainda piá, quando a vida me colocou nas ruas vendendo paçoquinha, pé-de-granfino e sonho para ajudar a garantir comida na mesa de casa. Conheci, desde muito pequeno, o que é dificuldade. Mas, incentivado pelos meus pais, pessoas simples, que nunca perderam de vista os valores da honestidade e do respeito, eu decidi mudar a minha história. A educação me salvou, e logo me apresentaria uma alternativa para promover a transformação na vida das pessoas: a política.
Acho uma grande bobagem essa conversa de nova política. Só existe um tipo de política, que é a boa política. É preciso gostar de gente e ter o firme propósito de fazer a diferença na vida do próximo. Quem faz política, faz para os outros.
Santa Catarina é este estado gigante que ocupa apenas 1% do território brasileiro e é o quinto mais rico do país. Quem faz SC assim é a sua gente. Forte, trabalhadora, ordeira e de fé. É um Estado que precisa e merece mais saúde, mais educação, mais infraestrutura, mais emprego. Enfim, mais cuidado com as pessoas. E isso é possível com um governo mais próximo e humano.
Queremos ser um governo que desperte nos catarinenses a alegria e o orgulho de viver aqui. Que seja um grande animador e tenha talento e disposição para reunir toda a sociedade – o empresário, o estudante, o operário, o comerciante, o profissional liberal, o agricultor.
Estamos começando pela saúde, que interessa a todos. Por meio de um grande mutirão de cirurgias eletivas para aliviar a dor dos catarinenses que estão há anos esperando. É uma situação inadmissível, não combina com Santa Catarina.
Na questão do emprego, eu assumi o compromisso de investir em qualificação profissional. Não podemos mais permitir esse apagão de mão de obra qualificada, que obriga empresários a buscarem profissionais em outros estados. Criaremos o Pronampe catarinense para o pequeno agricultor, para a mulher empresária e também para o micro e pequeno empresário da cidade, estimulando o seu crescimento e melhorando o ambiente de negócios.
Quanto à educação, estamos debruçados sobre o projeto da universidade gratuita. O Estado vai pagar a faculdade daquele catarinense que, hoje, se vê forçado a escolher um curso que seja mais barato. Teremos também que nos dedicar muito à infraestrutura, porque é uma área que impacta diretamente a economia – os negócios e o emprego. A má conservação das estradas é um problema recorrente, mas será atacado com pulso firme. Temos projetos e muita pressa.
O que me dá a tranquilidade de que vamos conseguir cumprir o nosso plano de Governo é a qualidade da equipe que montamos: preparada, qualificada, ficha limpa, com serviços prestados e respaldada por suas áreas de atuação.
Queremos que o Estado tenha velocidade nessa transformação e, por este motivo, encaminhamos à Assembleia uma reforma administrativa sem custo para o contribuinte, Teremos novas pastas, como a da Ciência, Tecnologia e Inovação; Indústria, Comércio e Serviços; Portos Aeroportos e Ferrovias. E a recomposição das Secretarias do Turismo, do Planejamento e da Segurança Pública. Estamos promovendo as adaptações necessárias para enfrentar os quatro desafiadores anos que teremos pela frente.
Estou convicto de que, com planejamento, responsabilidade, ousadia e muito trabalho, alcançaremos vitórias importantes em todas as áreas. O cenário é difícil, mas fomos eleitos pelos catarinenses para resolvê-lo – e assim estamos fazendo.
