Prefeito de Major Vieira é preso em operação do MP e polícia e sai da presidência da Fecam

Foto: Divulgação/Fecam

Por: Áurea Arendartchuk

13/08/2020 - 14:08 - Atualizada em: 13/08/2020 - 14:12

O prefeito de Major Vieira Orildo Severgnini (MDB) e o filho Marcus Vinícius foram presos preventivamente nesta quinta-feira (13) durante a segunda fase na Operação Et Pater Filium que investiga crimes de organização criminosa voltada para a prática de corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. Severgnini que também presidia a Federação Catarinense das Associações de Municípios (Fecam) renunciou ao cargo após a prisão.

O Ministério Público e a Polícia Civil catarinenses iniciaram na manhã desta quinta-feira (13), à segunda fase na operação Et Pater Filium quando foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. Todos foram requeridos pela subprocuradoria-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC e expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em razão do foro por prerrogativa de função do principal investigado.

As diligências envolveram a participação de trinta policiais, civis e militares, integrantes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e foram realizadas nas cidades de Major Vieira, Papanduva e Monte Castelo, todas no planalto norte catarinense.

Foto: MPSC/Divulgação

Esta segunda etapa da operação, deflagrada apenas 12 dias depois da primeira que ocorreu no dia 31 de julho, investiga crimes de organização criminosa voltada para a prática de corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

As apurações decorrem da atuação conjunta da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, por intermédio do Grupo Especial Anticorrupção (Geac) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com a Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil de Canoinhas.

Para possibilitar a efetividade das medidas de investigação, esta fase do processo tramita, por enquanto, em segredo de justiça.

A expressão em latim – Et pater filium – remete ao fato de estarem associados para o cometimento dos atos de corrupção duas duplas de pai e filho, empresários, de um lado, e funcionários públicos, de outro.

*Com informações da Assessoria de Imprensa do MPSC

 

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