A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções.
Saiba como votaram os deputados de SC:
- Ana Paula Lima (PT-SC) – votou Sim
- Carlos Chiodini (MDB-SC) – não votou
- Caroline de Toni (PL-SC) -votou Não
- Cobalchini (MDB-SC) -votou Sim
- Daniel Freitas (PL-SC) -votou Não
- Daniela Reinehr (PL-SC) -votou Não
- Darci de Matos (PSD-SC) -votou Sim
- Fabio Schiochet (União-SC) -votou Sim
- Geovania de Sá (PSDB-SC) -votou Não
- Gilson Marques (Novo-SC) -votou Sim
- Ismael (PSD-SC) -votou Sim
- Jorge Goetten (PL-SC) -votou Não
- Julia Zanatta (PL-SC) -votou Não
- Pedro Uczai (PT-SC) -votou Sim
- Pezenti (MDB-SC) -votou Não
- Zé Trovão (PL-SC) -votou Não
Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).
O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.
O Plenário acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.