A desaprovação do governo Lula segue em alta, como confirma mais uma pesquisa feita pela Genial/Quaest, divulgada nesta quarta feira (26). O levantamento realizado em oito estados brasileiros mostra que percentuais de desaprovação são maiores que os de aprovação.
A pesquisa foi realizada de 19 a 23 de fevereiro com brasileiros de 16 anos ou mais nos seguintes Estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. O nível de confiança é de 95%.
Quantidade de pessoas entrevistadas em cada Estado e a margem de erro:
- Bahia: 1.200 e 3 pontos percentuais
- Goiás: 1.104 e 3 pontos percentuais
- Minas Gerais: 1.482 e 3 pontos percentuais
- Paraná: 1.104 e 3 pontos percentuais
- Pernambuco: 1.104 e 3 pontos percentuais
- Rio de Janeiro: 1.400 e 3 pontos percentuais
- Rio Grande do Sul: 1.404 e 3 pontos percentuais
- São Paulo: 1.644 e 2 pontos percentuais
O governo Lula é reprovado por 50% ou mais dos eleitores nos 8 Estados pesquisados. A desaprovação supera os 60% em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A aprovação sofreu queda de mais de 15 pontos na Bahia e em Pernambuco. Nos 2 Estados, Lula venceu as eleições em 2022. Essa foi a 1ª vez que a Quaest inclui o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul no levantamento sobre a avaliação do governo Lula.
Nos demais 6 Estados, é possível comparar com pesquisas anteriores.
São Paulo
- Desaprovam – 69%
- Aprovam – 29%
- Não sabem/não responderam – 2%
Minas Gerais
- Desaprovam – 63%
- Aprovam – 35%
- Não sabem/não responderam – 2%
Rio de Janeiro
- Desaprovam – 64%
- Aprovam – 35%
- Não sabe/não respondeu – 1%
Bahia
- Desaprovam – 51%
- Aprovam – 47%
- Não sabem/não responderam – 2%
Paraná
- Desaprovam – 68%
- Aprovam – 30%
- Não sabem/não responderam – 2%
Rio Grande do Sul
- Desaprovam – 66%
- Aprovam – 33%
- Não sabe/não respondeu – 1%
Pernambuco
- Desaprovam – 50%
- Aprovam – 49%
- Não sabe/não respondeu – 1%
Goiás
- Desaprovam – 70%
- Aprovam – 28%
- Não sabem/não responderam – 2%
Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, “essa piora não parece vir do desemprego”. Ele disse que “há uma alta correlação” entre a taxa de desocupação real e a percepção sobre a dificuldade de se conseguir emprego. “No Rio de Janeiro e na Bahia, onde a desocupação é maior, mais gente afirma estar difícil achar emprego. No Paraná e em Minas Gerais, onde a desocupação é menor, a percepção de dificuldade é menor”, declarou.