Presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul durante o ano de 2017, o vereador Pedro Garcia (PMDB), acredita ter fechado com chave de ouro sua administração, com todas as metas a que se propôs alcançadas. Garcia lembra que desde o início dos trabalhos, no mês de janeiro, prometeu realizar uma administração inovadora, focando na economia, transparência e eficiência. Prometeu também resgatar a imagem e credibilidade do Legislativo, que vinha um pouco desgastada.
Uma das marcas desta gestão pode ser medida mesmo na economia que todos os vereadores fizeram do uso da verba de gabinete, verba não limitada que é usada para cópias, telefone e material de expediente e que teve queda significativa em relação a anos anteriores. Além de reduzirem despesas com diárias e verbas para viagens, a maioria também abriu mão do celular funcional oferecido pela Casa.
Apesar dos debates políticos e de ideias, inerentes à função, com o apoio de todos os vereadores e funcionários, ele promoveu uma minirreforma que alterou o organograma da Câmara, sem mexer nos cargos efetivos e na eficiência dos trabalhos. Com este processo, conseguiu uma economia de R$ 1.300.000,00, o que, somado a outras reduções, gerou uma economia de aproximadamente R$ 2.000.000,00.
“Nosso país vive um momento de turbulência, com crise financeira e política, e os administradores municipais tiveram que tomar medidas impopulares para equilibrar as finanças e atender às necessidades da população e na nossa cidade não foi diferente”, pondera Garcia.
Alguns projetos enviados para a Câmara geraram grande polêmica, como o pacote de medidas econômicas enviado no início do ano pelo prefeito Antídio Lunelli (PMDB), e apelidado de “pacote de maldades” pelos servidores, que provocou greve de mais de 30 dias no serviço público e sessões bem tensas.
Porém, o vereador acredita que na condição de presidente soube mediar e conduzir de tal maneira o processo, respeitando as manifestações e atendendo a solicitações para retirada de projetos de votação, fazendo com que os trabalhos da Câmara seguissem sem nenhum incidente.
Garcia também inovou ao realizar em 2017 duas prestações de contas, nos meses de julho e de dezembro, das atividades legislativas na Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), como forma de dar mais transparência às ações.
“Realizamos e regulamentamos várias ações e trabalhos da Câmara por meio de leis e portarias. A última, também a pedido do Tribunal de Contas e Ministério Público, foi a aprovação da lei para controle digital ou eletrônico da frequência dos assessores parlamentares”, informa.
O vereador diz que junto com estas medidas também conseguiu resgatar a harmonia entre os servidores da Câmara, uma situação que ele observou que não existia em anos anteriores.
Ele também enfatiza a atenção dada a programas educativos como o Câmara.com você e ao Programa Vereadores Mirins, com o objetivo de fortalecer a cidadania, além de estimular a participação política da juventude, propiciando aos estudantes momentos de reflexão e aprofundamento sobre o papel do Poder Legislativo.
Garcia também procurou estar presente em praticamente todos os atos em que foi convidado para representar o Poder Legislativo. E não faltou em nenhuma das sessões de 2017.
Por fim, lembra que a Câmara tem um orçamento estipulado por Lei Federal de R$ 20 milhões e esse ano foi gasto em torno de R$ 9,200 milhões, ou seja, menos da metade do orçamento previsto em lei. Ainda na semana passada, a Câmara devolveu o saldo contábil de R$ 1.450.000,00, sendo que a diferença já tinha ficado desde o início do ano com a Prefeitura para usar aonde fosse necessário. “Assim, considero um que foi um ano importantíssimo e conseguimos realizar todos os objetivos e deixar marcado que a nossa Câmara de Jaraguá é referência no TCE”, finaliza Garcia, que neste ano passa o cargo para o vereador Anderson Kassner (PP).
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