Aliados de Jair Bolsonaro (PL) reagiram com críticas à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente.
Através de seus perfis nas redes sociais, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou a decisão como “vingança política.”
“O que mais falta acontecer? Tentaram matá-lo. Perseguiram sua família. Proibiram-no de falar. Agora o trancam dentro da própria casa, como um criminoso. (…) Isso não é justiça, é vingança política”, disse o deputado.
Moraes decreta prisão domiciliar e apreensão de celulares de Jair Bolsonaro
Ex-ministro do governo Bolsonaro e presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) também lamentou a prisão.
Senador Marcos do Val é levado para colocar tornozeleira eletrônica
“A prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, antes mesmo do julgamento, é um fato jurídico com que ninguém pode concordar. Ainda acredito que a Justiça irá prevalecer no final”, disse.
Já o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), elogiou a ordem de Moraes nos seus perfis nas redes sociais, descrevendo a resposta do STF como “proporcional à gravidade dos atos.”
“Ele não tinha jeito. Ele ia ficar descumprindo, provocando o tempo inteiro. Então acho que a decisão é uma decisão correta”, afirmou.
O Senador Wellington Fagundes (PL-M) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aplicar tornozeleira eletrônica em Bolsonaro e no senador Marcos do Val (Podemos-ES). Ele afirmou que Bolsonaro sempre compareceu às convocações da Justiça.
“Como é que podem colocarem uma tornozeleira num ex-pesidente da República que, em todos os momentos em que foi convocado pela Justiça, esteve presente? Quando ia ter uma ação, ele vinha aqui. Para conversar com a imprensa, ou na audiência junto à Justiça” questionou.