O prefeito de Corupá João Carlos Gottardi (PSD) decretou esta semana a intervenção no contrato de gestão firmado entre o Município e o Instituto Civitas de Desenvolvimento Humano para o gerenciamento do Pronto Atendimento do município.
No documento, o governo alega que houve falhas na prestação do serviço, em divergência ao que foi estipulado no contrato firmado para a gestão do PA. O Instituto Civitas assumiu a gestão do PA no início de setembro de 2018.
Segundo relato, o Instituto estaria inadimplindo o pagamento da prestação de serviços médicos do Pronto Atendimento, entre outras despesas por ele contratadas; teria interrompido sem justificativa o atendimento de médico plantonista no plantão diurno do dia 27 de setembro deste ano e também não teria comprovado o pagamento de encargos trabalhistas dos seus funcionários.
Tais falhas, diz o governo no decreto, teriam sido apurados por meio de ações “devidamente registrada pela Comissão de Avaliação e Fiscalização (CAF)”.
Por conta disso, o prefeito Gottardi decretou a intervenção na gestão administrativo-financeira do Contrato de Gestão pelo prazo máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado.
O governo ainda nomeia o Gerente de Promoção e Assistência em Saúde Michael Pereira Marques como interventor, “com plenos poderes de direção e administração” a fim de manter a gestão e a prestação de serviços no PA, conforme o contrato.
Em nota à imprensa, a assessoria de comunicação da Prefeitura garante que os serviços não sofrerão qualquer interrupção e que nesta quinta-feira (3) pela manhã será emitida nota oficial da Prefeitura sobre o assunto.
O Instituto Civitas foi procurado pela reportagem, por telefone, mas não retornou ao contato.
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