O que disseram os 7 presidenciáveis no Congresso de Prefeitos em Florianópolis

Congresso de Prefeitos reuniu 7 presidenciáveis, entre eles Henrique Meireles (E) e Ciro Gomes (D) Foto Antônio Carlos Mafalda/MafaldaPress

Por: Ewaldo Willerding Neto

13/06/2018 - 16:06 - Atualizada em: 14/06/2018 - 08:02

O pensamento de 7 pré-candidatos à presidência da República foi exposto na manhã desta quarta-feira (13), durante o Congresso de Prefeitos que está sendo realizado em Florianópolis.

Geraldo Alkmin (PSDB), João Amoedo (Novo), Aldo Rebelo (Solidariedade), Flávio Rocha (PRB), João Goulart Filho (PPL), Henrique Meireles (MDB) e Ciro Gomes (PDT) apresentaram suas ideias num painel de aproximadamente 30 minutos para cada um.

Álvaro Dias (Podemos), que havia confirmado presença, não compareceu alegando compromissos em Brasília.

O ex-prefeito de Osasco, Emídio Pereira de Souza, filiado ao PT, leu uma carta escrita pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Na carta, Lula voltou a defender o direito de ser candidato, mesmo preso da Polícia Federal em Curitiba e destacou a importância de os prefeitos lutarem por suas cidades.

O ex-presidente aproveitou para alfinetar a PF e a Justiça, ao citar a morte do ex-Reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que se suicidou durante as  investigações  da Operação Ouvidos Moucos, que apura irregularidades na Universidade Federal de SC. “Não foi um suicídio e sim um assassinato”, escreveu Lula.

CIRO GOMES CHAMA BOLSONARO DE FASCISTA

Um dos mais esperados no encontro foi o candidato Ciro Gomes. O candidato do PDT destacou as características econômicas de Santa Catarina, pela sua descentralização, pujança agropecuárias e diversidade produtiva.

No final, Ciro não perdeu a chance de espetar o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que não estava no evento. “Para nossa sorte é um candidato extremista, militarista e muito despreparado. Ele é um político profissional, há 26 anos deputado federal pelo Rio de Janeiro e nunca fez um discurso contra o ex-governador, o ex-presidente da Assembleia e os conselheiros do Tribunal de Consta, que estão todos presos. Ao contrário, sempre os apoiou”.

Ciro foi além: “Com essa trajetória ele vem posar de não-político. Mas quando a campanha começar e a população conhece-lo bem ficará claro que só restará a ele o fascismo. E o fascismo é o câncer que temos que combater com intransigência.

O QUE OS CANDIDATOS DISSERAM

Fotos Antônio Carlos Mafalda/MafaldaPress

 

“O dinheiro nunca vai dar para tudo. Nós vamos colocar dinheiro na ponta para a saúde. O Brasil tem que crescer crescer forte”. Geraldo Alckmin (PSDB)

“Temos que devolver o poder aos estados e municípios e para isso é fundamental um novo Pacto Federativo. Gostaria de incentivar parcerias público-privadas”. João Amoêdo (Novo)

“Conheço o Brasil de ponta a ponta. Sei da sua força e força dessa nossa gente. O Brasil é um carro possante atolado. Precisamos valorizar trabalhadores, produtores, enfim, quem contribui para o desenvolvimento do país”. Aldo Rebelo (Solidariedade).

“O Brasil neste momento precisa de uma política econômica oposta. A política tributária atual é antieconômica, injusta, favorece a concentração de renda”. João Vicente Goulart (PPL).

 

“A reforma trabalhista foi um avanço, vai fazer um Brasil andar para frente. Agora precisamos combate é cada vez mais os favorecimentos de Brasília, cada vez mais se volta aos seus privilégios”. Flávio Rocha (PRB).

“A prioridade devem ser as reformas fundamentais, em especial a da previdência. É muito importante que o país cresça, porque é isso que vai gerar receita”. Henrique Meirelles (MDB).

“Nós temos um projeto nacional de desenvolvimento. Temos que entender o que aconteceu com o Brasil, que gerou tanta desesperança e tanta violência,  e o que precisam fazer para virar esse jogo. Para isso vamos juntar as inteligências em busca desse projeto de desenvolvimento”. Ciro Gomes (PDT)