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“Nunca foi tão urgente ampliar a cooperação pela preservação da Amazônia”, defende Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR - Via Agência Brasil

Por: Luan Tamanini

08/08/2023 - 14:08 - Atualizada em: 08/08/2023 - 15:53

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (8), durante discurso que abriu a Cúpula da Amazônia, em Belém, no Pará, que “nunca foi tão urgente ampliar a cooperação pela preservação da Amazônia”.

“É motivo de muita alegria reencontrar os líderes dos países da América do Sul para tratar da Amazônia, este patrimônio comum de nossos países” disse Lula.

“Desde que o Tratado de Cooperação da Amazônia foi assinado, em 1978, os chefes de Estado só se encontraram três vezes: em 1989, 1992 e 2009. Todas elas em Manaus. Há 14 anos que não nos reuníamos. É a primeira vez que o fazemos aqui no Pará e a primeira vez num contexto de severo agravamento da crise climática. Nunca foi tão urgente retomar e ampliar essa cooperação” defendeu.

Em seu discurso, Lula também afirmou que a Amazônia não pode ser tratada como um “depósito de riqueza”. Segundo ele, a Amazônia “é uma incubadora de conhecimentos e tecnologias que mal conhecemos e começamos a dimensionar”. Lula também afirmou que nela “podem estar soluções para inúmeros problemas da humanidade, da cura de doenças ao comércio mais sustentável”.

O presidente também destacou quais os planos para a conservação da floresta.

“Primeiro, vamos discutir e promover uma nova visão de desenvolvimento sustentável e inclusivo na região, combinando a proteção ambiental com a geração de empregos dignos e a defesa dos direitos de quem vive na Amazônia. Precisaremos conciliar a proteção ambiental com a inclusão social; o fomento à ciência, tecnologia e inovação; o estímulo à economia local; o combate ao crime internacional; e a valorização dos povos indígenas e comunidades tradicionais e seus conhecimentos ancestrais”, disse.

A Cúpula da Amazônia segue até esta quarta-feira (9). Além de Lula, representantes de outros sete países participam do encontro: Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela. Alvo de críticas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cancelou sua participação no encontro devido a uma infecção no ouvido. Sua vice, Delcy Rodríguez, representa o país na reunião.

Também foram convidados para a cúpula a Guiana Francesa, que detém territórios amazônicos, Indonésia, República do Congo e República Democrática do Congo, países com grandes florestas tropicais. O encontro conta ainda com a presença de representantes de países como Noruega e Alemanha, os maiores doadores do Fundo Amazônia, que financia projetos de preservação da floresta.

Com informações da CNN Brasil e Agência Brasil

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