Os testes com o Controlador Bioativo do Maruim (CBM) continuam avançando. Após o manuseio com o produto líquido, os pesquisadores realizaram a primeira coleta para início dos testes com o defensivo em pó, que será aplicado exclusivamente em esterqueiras.
O cuidado e o controle especial que o agricultor e vereador de Schroeder Valfrido Pedro dos Santos tem com suas plantações, fez o Consórcio Intermunicipal de Gestão Pública do Vale do Itapocu (Cigamvali) a escolher sua propriedade para a pesquisa de campo visando a aplicação do novo produto.
De acordo com o pesquisador Lineu Del Ciampo, durante os testes de campo, foi possível perceber que em uma situação específica, o produto líquido poderia não fazer muito efeito como nos sebos de bananeira, por exemplo. O produto em pó é devido a umidade alta nesse local.
“Esse produto em pó tem uma finalidade específica, será utilizado para esterqueira”, destaca.
Durante a pesquisa de campo, Lineu e Valfrido mediram o pH da esterqueira e perceberam que o ambiente é propício para a proliferação de maruim. O pesquisador vai utilizar as informações coletadas no local para analisar em laboratório e iniciar os testes de campo com esse defensivo.
Agricultor coletando a líquido da esterqueira para a aplicação do produto em pó | Foto Gustavo Luzzani/OCP News
Lineu destaca que ainda antes dos testes de campo começarem, diversos fatores foram analisados em cada uma das propriedades e o manejo de Valfrido em sua propriedade foi fundamental para ele participar da pesquisa.
Lineu espera ter resultados imediatos com o produto em pó | Foto Gustavo Luzzani/OCP News
Valfrido já aplicou quatro vezes o produto líquido em sua propriedade e está bem receptivo para ajudar na pesquisa do defensivo em pó. Por conhecer a dificuldade que é para viver e trabalhar em um ambiente com maruim, ele diz que é muito importante participar desse estágio do estudo.
“É fundamental essa disposição e monitoramento do efeito do defensivo para que no final o resultado seja positivo”, destaca.
Lineu explica que é essencial que os agricultores indiquem os melhores lugares para aplicação do defensivo. Segundo o pesquisador, ninguém conhece mais a localização, luminosidade e sol da terra do que o próprio agricultor. “Essa troca de experiências é indispensável”, finaliza.
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