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“Não existiu fato e nem prova”, diz vereador Gadotti sobre pedido de impeachment de Jair Franzner

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Claudio Costa

27/01/2025 - 14:01 - Atualizada em: 27/01/2025 - 14:41

Um pedido de impeachment do prefeito de Jaraguá do Sul, Jair Franzner (MDB), foi rejeitado por unanimidade pela Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul no dia 13 de janeiro, em sessão extraordinária. O mesmo pedido havia sido feito no ano passado, mas não foi votado pelo então presidente da Casa, vereador Osmair Gadotti (MDB).

Gadotti concedeu uma entrevista sobre o assunto ao OCP. Seguindo ele, “não existiu fato e nem prova” para amparar o pedido de impeachment. Ele afirmou que não colocou o pedido para apreciação porque não achou por bem fazê-lo.

“Recebi o pedido, enviei à procuradora da Câmara, no Setor Jurídico da Câmara, que fez um parecer contrário, pois não existe prova, não existe fato. E, não existindo fato, não existindo prova, eu achei por bem não colocar em votação. Existe um regimento interno, é verdade, mas, com a inexistência do fato e a inexistência de provas, como eu poderia colocar em votação alguma coisa que não existe? Então, por isso, deixei de colocar em votação, pelo parecer jurídico e pela inexistência de fato e inexistência de provas”, ressalta

Gadotti destaca que recebeu originalmente um pedido do Ministério Público de Santa Catarina para instar a Prefeitura sobre a instalação de brinquedos para deficientes em áreas de lazer. Ele afirma que o ofício foi respondido pela Prefeitura e que está tudo documentado, inclusive com a leitura da resposta durante uma sessão da Câmara.

“Foi feita a leitura do pedido do Ministério Público e foi feita a leitura da resposta. Então, talvez aí esteja um fato gerador, que por fato gerador eu não entendo porque não existiu, mesmo porque o Ministério Público não pede o impeachment do prefeito, muito pelo contrário, o Ministério Público só pediu uma informação, que foi repassada a contento e a tempo pela Prefeitura”, lembra.

“Por isso, não vi motivos para que a gente colocasse em apreciação na Câmara um pedido de impeachment sem pé e nem cabeça. Porque não existe fato, não existe prova, não existe condenação, não existe pedido do Ministério Público em absoluto”, completa.

Gadotti responde na Justiça a um processo sobre uma suposta prevaricação ao não colocar o pedido em votação, mas afirma que está tranquilo. Segundo ele, após a negativa de colocar em apreciação o pedido, impetraram um mandado de segurança, mas foi negado pelo Judiciário.

“Não satisfeitos, entraram junto do Ministério Público também e o MP mandou para a delegacia. Tive que responder ao delegado a mesma resposta que eu estou dando para você, tudo sobre esse processo foi respondido lá na delegacia. Da delegacia foi encaminhado novamente para o Fórum. Agora, estamos aguardando um desfecho”, finaliza.

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.